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Entrevista com Souza, ex-volante de Palmeiras, Cruzeiro e Santos

Entrevista com o volante campeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2013, com passagens pelo Palmeiras, onde surgiu para o cenário do futebol nacional, Santos, Náutico e Bahia. Atualmente está jogando no Al Ettifaq da Arábia Saudita.

 

1- Como foi sua jornada até se tornar jogador profissional?

R: Como todo brasileiro, eu sonhava em ser jogador. Então eu jogava na escola, na vizinhança com outros meninos. O sonho começou a se tornar realidade quando entrei na base do Atlético-GO. Depois, as coisas, felizmente, foram acontecendo.

 

2- Quando contratado pelo Palmeiras em 2008, como foi para você e o que você sentiu ao vestir a camisa de um gigante brasileiro?

R: Foi uma sensação maravilhosa. Como disse antes, muitos sonham em ser um jogador profissional. Poucos conseguem. Jogar em um clube como o Palmeiras, então é algo indescritível.

 

3- No Cruzeiro em 2013, o time Campeão Brasileiro que encantou o país, como era o vestiário? Qual o segredo daquele time que embalou o bi-campeonato?

R: Era um time que jogava por música. Muito qualificado. Não tinha um segredo. Na verdade, o segredo era a qualidade dos atletas. O Everton Ribeiro, por exemplo, até hoje está gastando a bola. O clima no vestiário era muito bom. Quando se ganha, as coisas ficam leves.

 

4- Qual o momento mais marcante da sua carreira? E qual o gol mais importante na sua trajetória?

R: Graças a Deus, passei sempre por grandes clubes. Claro que os títulos no Cruzeiro foram muito marcantes. Sobre o gol, destaco um que fiz no ano passado, do meio de campo, pelo Cerezo Osaka. Um gol que o Pelé não fez (risos).

 

5- Você jogou no Japão durante um certo período de tempo? Quais as principais diferenças entre o futebol japonês e o nosso futebol brasileiro em termos de times, liga e campos?

R: A intensidade. O futebol japonês é mais rápido do que o brasileiro. Na organização fora de campo, eles também são mais avançados do que os brasileiros. Agora, os japoneses não têm a nossa habilidade e a nossa técnica.

 

6- Quando começou, você chegou a pensar em jogar em outras posições além de volante?

R: Pensei sim. Na base, é comum um atleta atuar em várias posições até achar uma em que se encaixe melhor. Na época, só queria “vingar” no futebol. Poderia ser em qualquer posição (risos).

 

7- Qual seu maior sonho realizado no futebol? Qual o melhor treinador que você teve?

R: Ser jogador profissional e ganhar títulos já é a realização de um sonho. Em relação aos treinadores, aprendi com todos. Mas posso dizer que foi especial ter trabalhado com o Luxemburgo no Palmeiras.

 

8- Qual o companheiro de elenco mais resenha que teve? Pensa em algum dia voltar para o futebol brasileiro e jogar em um grande time?

R: Não dá para destacar só um. No Palmeiras, atuei com o Marcão. Ele é uma figura, mas houve outros. Se listar, posso cometer alguma injustiça. Voltar para o Brasil é sempre uma possibilidade que vejo com bons olhos. É o meu país. Tenho só mais seis meses de contrato. Então, não sei o que vai ser. As coisas vão acontecer naturalmente. O que tiver que ser, será.