Entrevista com Tony Carvalho, do Juventude

Julia Moura 5 de julho de 2018 11:115 de julho de 2018 17:52

O meia Tony Carvalho, atualmente no Juventude, concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

1- Tony, como foi a decisão de se tornar jogador? Qual sua maior inspiração para seguir no esporte?

R: A decisão de me tornar jogador foi por conta do meu irmão que jogava na época no aspirante do Palmeiras e sempre jogou muito bem, meu pai também gostava muito, enfim todos lá em casa sempre gostaram muito de futebol. Inspiração mesmo assim sempre gostei muito de jogadores como Ronaldo Fenômeno entre outros.

2- Teve a oportunidade de jogar pelo Botafogo, Ceará e Ponte Preta, como foi sua passagem pelos clubes?

R: Tive a oportunidade de jogar a série A por esses clubes, no Botafogo foi muito bacana apesar da fase do clube não ter ajudado muito, mas tive o prazer de trabalhar com um grande treinador como o Ney Franco. No Ceará, clube de massa uma torcida apaixonada, time que tenho muito carinho e respeito e também ajudei bastante dando algumas assistências e o time permanecer na Série A, Ponte Preta um pouco frustrante pela questão de eu ter me lesionado, a pior coisa que me aconteceu na carreira até hoje, fraturei a face em 5 partes, tive que fazer uma cirurgia e colocar 3 placas e isso me atrapalhou muito pois tive que ficar muito tempo parado. O clube foi espetacular, meu deu todo apoio e suporte em todos os sentidos.

3- Conheceu o futebol internacional jogando pelo Esteghlal, do Irã, como foi sua adaptação? Quais foram os principais aprendizados no país?

R: Experiência maravilhosa tive o prazer de jogar uma Champions League da Asia que era um sonho meu, joguei no maior clube do país na capital Tehran , joguei num estádio para mais de 100 mil pessoas o clássico local. Adaptação foi bem tranquila quando eu fui sabia muito o que eu queria então estive determinado a fazer a minha parte bem feita e nada iria me atrapalhar. Fico chateado pelo país ainda estar um pouco atrasado em questões políticas mas é um país maravilhoso e um povo apaixonado pelo futebol. Não existe nada de guerra pelo contrário, muito mais seguro do que o nosso país!

4- Defendeu as cores do América–MG, como você avalia sua passagem pelo clube?

R: Minha passagem no América foi excelente, ajudei o clube a conquistar muitas coisas dentro e fora de campo, acesso a série A, título estadual depois de 16 anos sem ganhar, enfim muitas coisas boas por lá. Infelizmente fui caluniado por uma pessoa que estava no comando e a situação ficou complicada, falaram inverdades sobre a minha pessoa e isso foi muito difícil assimilar na época, eu sempre prezei muito pela honestidade e essa pessoa não foi nenhum pouco honesta, pelo contrário.

Foto: Juventude-RS.

5- Em 2018 disputou o Campeonato Paulista pelo Ituano, como você analisa a participação da equipe na competição? E individualmente, gostou dos seus resultados?

R: O Ituano faltou pouco para classificarmos para as finais do paulista, fiquei chateado por não ter conseguido atingir esse objetivo, porém outro foi alcançado que foi a classificação para a série D inclusive o clube merecia melhor sorte, pois é um clube pra estar pelo menos na série B do Brasileiro tendo em vista toda organização e estrutura além da seriedade que o gestor Juninho Paulista tem para com todos!

6- Como jogador, qual sonho que você ainda quer realizar? Qual você acredita ser o melhor momento da sua carreira até hoje?

R: Olha o meu maior sonho é jogar no Corinthians, já que a minha família toda é torcedora e seria um orgulho muito grande pro meu pai, ainda não deixei de acreditar nessa possibilidade. O meu melhor momento na carreira foi realmente no América-MG na sequência de 2015/16/17.

7- O que você espera individualmente para 2018? Com relação a propostas e transferências, você vive a expectativa de mudar de clube?

R: Em 2018 eu projetei um clube bacana e consegui vir para o Juventude clube muito bem organizado e em um crescimento gigantesco agora com a reforma do CT tem de tudo para ser um dos melhores clubes do país. Em relação a transferência é sempre uma expectativa já que estou com uma idade que aqui no Brasil não se é tão valorizada, somos rotulados como velhos a partir dos 30 anos infelizmente.

Foto: América Mineiro.

8- Deixe um recado para os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.com?

R: Queria deixar um grande abraço aos leitores e dizer que sigam os seus sonhos e projetos de vida sem desmerecer a ninguém e sempre acreditando e confiando em Deus. Não deixe ninguém atrapalhar os seus sonhos e não pode em ninguém pois a subida na vida com honestidade ela tem muito mais valor do que o contrário! Grande abraço.