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Entrevista Sassá Martins, zagueira da base promovida ao profissional das Sereias da Vila

Laura Marcello

Sabrina Martins, conhecida como Sassá e com passagem pela Seleção Brasileira sub-17, foi uma das meninas da base das Sereias a ser integrada ao elenco profissional

Qualidade? R: Generosa
Defeito? R: Teimosa
Cor favorita? R: Preto
Prato preferido? R: Lasanha
Um filme/série? R: Superação/Milagre da Fé
Um hobbie? R: Ficar no celular
Se não fosse jogadora seria? R: Médica

MF: Como o futebol surgiu na sua vida? Quando teve a primeira oportunidade concreta e decidiu que queria ser atleta profissional?

R: Surgiu sem muita pretensão. Tive a oportunidade de participar do projeto social onde as coisas foram acontecendo. Até ter a oportunidade de participar da base do Santos, vi que poderia chegar mais longe e ser profissional está sendo a consequência do meu trabalho.

MF: Qual sua visão sobre o atual cenário do futebol feminino no país? O que falta para chegar no cenário ideal?

R: O cenário do futebol feminino vem evoluindo, tendo meninas começando a jogar bem em novas escolinhas. Para chegar no cenário ideal seria necessário ter a estrutura e o amparo que os meninos tem desde cedo, tanto como dentro de campo até chegar para pressional.

MF: Como lida com o preconceito e machismo? Qual é seu conselho para as meninas que querem ser jogadoras?

R: Vivemos isso todos os dias, não só no futebol, mas também no dia a dia, continuamos nossa luta de mostrar e saber do nosso valor. O meu conselho vai ser sempre duas frases, que são: “O seu melhor agora” e “O impossível é temporário”.

MF: Qual a sensação de estar nas Sereias da Vila ao lado de mulheres que são referências no futebol feminino?

R: É uma sensação única. Só estando lá pra sentir é algo especial, poder estar ao lado das maiores referências no futebol, aprendendo algo novo todos os dias, vendo o que elas passaram pra chegar até ali. E ser grata todos os dias por essa oportunidade

MF: Até hoje, qual foi o momento mais marcante pra você dentro do futebol? Qual foi a maior dificuldade que encontrou na sua trajetória?

R: Foram dois na verdade, saber que eu seria promovida ao profissional e ter sido convocada para a seleção brasileira Sub-17.
A maior dificuldade foi ouvir que eu não seria capaz, que foi quando pensei em desistir.