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Fiel e quase ciclista: um pouco sobre Giovanna Crivelari

A atacante que atua no Corinthians fala sobre o carinho do torcedor, sua carreira e o cenário atual do futebol feminino

Foto: Kindermann-SC.

Aos 26 anos, a jogadora tem boas atuações pelo Kindermann e chega ao Corinthians confirmando o que a fizeram ser contratada. Desde jovem voltada ao esporte, a atleta revela como faz para se manter jogando bem e também destaca a recepção do torcedor e como o futebol feminino pode melhorar em sua opinião.

 

1– Como foi sua vida até se profissionalizar como jogadora? E o que pensou em se tornar se não desse certo sua carreira no futebol?


Giovanna: Sempre tive essa veia de esportista. Comecei no futsal e me profissionalizei no Santos em 2010 com 17 anos. Um fator curioso e que pouca gente sabe é que fui campeã brasileira de ciclismo (risos). Então, o ciclismo, certamente, seria o meu destino dentro do esporte.

 

2– Quais os pontos mais fortes no seu estilo de jogo?


G: Difícil essa auto-avaliação. Mas, vai, considero a inteligência, força e técnica.

3– Os números pelo Kindermann foram bem interessantes, mas se tratando de ambiente, como foi sua passagem pelo clube?


G: Foi uma passagem boa sim. Pode colaborar e evoluir durante minha passagem no clube. Obtive conquistas coletivas e individuais também. Agradeço pela oportunidade.

 

4– Seu momento atual, pelo Corinthians, é muito bom. Para uma atacante, qual o segredo para manter a boa fase?


G: O segredo para qualquer atacante é o gol, quando eles saem, tudo começa a fluir melhor ainda. Estou muito feliz aqui e espero continuar retribuindo essa confiança com gols e muita dedicação dentro de campo.

Foto: Corinthians.

5– Falando do contexto geral do futebol feminino, no Brasil as coisas ainda estão engatinhando e na sua visão, qual deveria ser o foco principal para que o cenário melhore?


G: O fator inicial era a profissionalização de todos os envolvidos na modalidade e isso está acontecendo. O segundo fator era a baixa visibilidade na mídia e isso vem evoluindo com as transmissões e coberturas da modalidade. O último fator que ainda é o que falta para avançarmos a um patamar aceitável, é a chegada de investidores e patrocinadores. A evolução dos dois primeiros, pode ser a chave para a chegada dos patrocínios. É o que esperamos e sonhamos.

6– Quanto ao torcedor, como você vê o papel dele nessa caminhada?


G: É fundamental! Eu estou impressionada com o que acontece aqui no Corinthians. A fiel é fora de série. Contamos demais com a apoio deles nessa caminhada.

 

7– Quais suas expectativas para o restante da temporada?


G: Seguir vivendo esse grande momento, evoluindo com os trabalhos da comissão e ajudando dentro de campo para buscarmos o máximo de título possível.

 

8– Um recadinho para os leitores do MF?


G: Um abraço para todos os leitores do MF, agradecer pela oportunidade e pedir que continuem acompanhando a modalidade.

Foto: Kindermann-SC.
Rodrigo Silva

23 anos, São Paulino, cursando Jornalismo e um apaixonado por futebol

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