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MF entrevista – Murilo Rangel, meia do Brasil de Pelotas

Murilo Rangel Barbosa nasceu no dia primeiro de agosto de 1981 na cidade de Limeira-SP. Atuou por Central-PE e Paraná, atualmente está no Brasil de Pelotas

 

MF – Murilo, conte como foi o caminho até estrear no profissional?

 

MURILO RANGELEntão, minha estréia no profissional foi em 2009 no Iraty-PR, com apenas 17 anos, onde me formei e fiz minha categoria de base toda lá.

 

MFConta como você chegou ao Liverpool (Uruguai)?

MURILO RANGELO Liverpool/URU foi meu segundo clube, o caminho pra chegar até, foi através de um empresário que tinha parceria com o clube (Iraty). Num dos jogos em 2009 pelo Iraty, ele me viu jogando, assinamos e trabalhamos juntos por 5 anos. Ele que me levou pro Liverpool.

 

MFQuem foi seu maior incentivador no início, no futebol?

MURILO RANGELComo todo garoto, fui de uma família muito simples e humilde, sempre quis ser jogador de futebol, foi meu sonho, sempre almejei quando criança. Sempre tive muitos incentivadores, viram talento em mim, ajudaram, abriram portas pra mim e alguns muito especiais: (TIÉ) – professor de uma escolinha lá da minha cidade, comecei com ele bem cedo, com 9 para 10 anos; (Márcio Souza) que me descobriu, me viu brincando (jogando) na rua e me levou até o Tié; então acho que essas pessoas foram os pilares que me ajudaram à conquistar e chegar onde cheguei. Mas, também a minha vontade de me tornar jogador, sempre vivi isso.

 

MFVocê fez boa parte da sua carreira no sul-sudeste. Como foi sua passagem pelo Central/PE e qual sua maior dificuldade no futebol pernambucano?

MURILO RANGELMinha passagem pelo Central/PE considero como boa, o grupo que fez uma boa campanha, pena que saímos nas quartas-de-final. Minha primeira experiência no Nordeste, realmente minha carreira foi feita mais no Sul/Sudeste. Foi uma experiência até boa, existem outros clubes com dificuldades maiores que o Central. O Central têm suas dificuldades, como muitos clubes brasileiros ainda hoje, infelizmente. Estrutura, financeiramente, um clube que não tem tantos recursos, tem suas dificuldades. Mas, foi uma boa experiência, quem sabe um dia eu possa voltar para lá.

 
Foto: Brasil de Pelotas.
 

MFApesar da boa passagem pelo interior, tendo até a especulação de uma possível procura do Ceará, nenhum clube da capital pernambucana te procurou?

MURILO RANGELRealmente, nessa minha passagem pelo Central, no jogo da Copa do Brasil contra o Ceará, eu pude fazer uma excelente partida que chamou a atenção dos dirigentes e da comissão técnica. Nesse momento, o treinador que estava lá era o Lisca, que eu já tinha trabalhado com ele. Um cara muito bom, muito correto, não sei o porquê, o motivo de não ter acontecido, mas, paciência. Na capital pernambucana, nenhum clube me procurou diretamente ou fez contato, teve só especulações.

 

MFComo foi a negociação com o Xavante e a recepção do grupo?

MURILO RANGELFoi muito boa e tranquila, a gente já tinha se falado alguns anos atrás. Dessa vez coincidiu de estar pessoas que já conhecia, que eram o treinador Rogério Zimmermann e o diretor executivo Carlos Kila. Já tinha trabalhado com os dois no Joinville em 2018, então a negociação foi muito tranquila, rápida, simples, pessoas que eu já conhecia e confio no mundo do futebol. Enquanto a recepção do grupo foi excelente, me recebeu de braços abertos, como recebem todos os jogadores que chegam. Cheguei num clube muito bom e tô muito feliz de estar aqui.

 

MFVocê definiu alguma meta pessoal pra essa Série B pelo Xavante?