A pequena nação de 260 km² e um cerca de dois mil habitantes tem seu início de liberdade após o ato constitucional no dia 19 de outubro de 1974, mesmo assim até hoje mantém fortes relações com a Nova Zelândia, sendo que muitos niueanos residem em terras neo-zelandesas. Entre as curiosidades é que a localidade não tem vínculo com a ONU, mas tem espaço em organizações ligadas como a OMS e a UNESCO, além disso foi o primeiro país no mundo a oferecer internet sem fio e laptop para os alunos. Agora que já conheceu um pouco do local que tem como capital Alofi, vamos falar de futebol.
Então, no ano passado existiu a possibilidade de membros associados a Confederação de Futebol da Oceania (OFC) conseguirem uma vaga na Liga dos Campeões de 2021 e entre os beneficiados estariam Kiribati e Tuvalu, principalmente, todavia poderia quem sabe ter um representante de Niue, o problema é que faz pelo menos uma década que não temos um campeonato de futebol no país. Vamos ao contexto. A Associação que rege o esporte na localidade tentou pleitear uma vaga na FIFA após as únicas aparições da seleção na história, sendo que foi em 1983 com derrotas para Taiti (14 a 0) e Papua Nova Guiné (19 a 0).
Depois de muito tentar, Niue enfim recebeu uma resposta oficial da Federação Internacional, mas foi algo negativo e para muitos chegou até ser ofensivo. Como, o país é muito pequeno em termos territoriais e populacionais, a organização pediu a eles que se filiassem as Ilhas Fiji, contudo tinha um problema, ambos não tem relações políticas e também conexões aéreas. Vendo que a situação saiu do desejado, a NISA (Niue Islands Soccer Association) tentou crescer o esporte por suas próprias forças, tanto que até hoje, o futebol é o número um. Mas, a falta de recursos deixou o campeonato inativo por alguns anos.
Apesar de ter sido membro da OFC entre 1986 até março de 2021, eles não participavam de nenhum intercâmbio desde o início dos anos 1990, além disso ficavam fora de congressos, competições e recebimento de bolsas para evolução do esporte, ou seja, algo que constava somente no papel. O pior de tudo que segundo a Confederação da Oceania, Niue deve taxas de 200 dólares anuais pela filiação, mesmo que não tenha usufruído dos bônus concedidos. Entretanto, essa aproximação não existe mais, pois a Associação foi excluída do quadro de sócios pelo artigo 10.
Segundo o regimento, os países tem que cumprir uma série de regras, entre elas: Adotar uma cláusula estatutária garantindo que seu Presidente eleito exerça no máximo três mandatos completos (consecutivos ou não) de quatro anos, administrar um cadastro de sócios que deverá ser atualizado regularmente, implementar um sistema de licenciamento de clubes de acordo com os requisitos mínimos definidos pela OFC de tempos em tempos. As Associações devem incluir tal obrigação e definir os órgãos de licenciamento em seus estatutos.
Vale lembrar que apesar da saída de Niue da Confederação de Futebol da Oceania, existe uma chance de retorno, caso a Associação da localidade retorne às atividades cercando de uma competição estruturada, além de condições estruturais. Com esse declínio há uma especulação que possa ser criada uma nova entidade que consiga reger o futebol na ilha, diferente do movimento que entre 2010 e 2012 tentou resgatar o esporte, mas por causa das dificuldades financeiras e dos problemas decorrentes do ciclope Heta (2004) não teve êxito.
Foto de capa: David Madison/Getty Images.
Com a chegada da janela de transferências especial para o Super Mundial da Fifa, o mercado de jogadores vai aquecer…
A saída de Pedro Martins e a chegada de Alexandre Mattos no Santos, deve movimentar muito o mercado de jogadores,…
O Santos que criou várias oportunidades para ganhar a partida, acabou derrotado por conta ações destemperadas do atacante Neymar.