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O atacante Gustavo Tocantins, do Vilafranquense, de Portugal concede entrevista ao MF

Gustavo Henrique Barbosa Freire nasceu na cidade de Gurupi-TO no dia 11 de janeiro de 1996. Fostes revelado pelo Corinthians profissionalmente e tem passagens por Estoril Praia e Portuguesa. Conhecido e reconhecido pela velocidade e por ser bom finalizador

 

1- Fostes revelado pelo Corinthians, com passagem pelo Olé Brasil. Como definiria o modo de gerir da equipe do Olé Brasil-SP? O fato do alvinegro paulista ser o maior campeão da Copinha deixava o time na época da competição com uma responsabilidade maior de vencer? Como definiria suas partidas pelo profissional do time? Teve passagens pela seleção brasileira no sub-15 e sub-17, ainda tem 23 anos, é um projeto distante chegar no elenco principal ou não?

R: Então é fui revelado pelo Corinthians, mas fiz parte da minha base pelo Inter de Franca e depois pelo Olé Brasil, onde tinha uma estrutura muito forte, tendo pessoas sérias e revelando bons atletas, mas por força maior acabou. Tive a oportunidade de lá fazer um teste no Corinthians e em 2011 fiquei e assim passei cinco anos da minha vida no clube. Agradecer a Deus e ao Corinthians pelo tempo, ainda joguei dois anos a Copa São Paulo de Futebol Junior em conjunto com Osmar Loss e grande atletas do futebol mundial como Guilherme Arana, Malcom, Marciel, Léo Jabá, Matheus Pereira (vinculado a Juventus), Pedrinho, Pedro Henrique, Léo Santos, entre outros. Fiquei muito feliz por ter conquistado a competição em um ano e na vez seguinte não vencer por um detalhe, porém ficar duas temporadas sem perder com um técnico excelente. Eu somente tenho que agradecer a Deus. Sobre as passagens pela Seleção Brasileira fui o primeiro tocantinense a conquistar essa proeza. Então foi muito bom ter essa oportunidade de ter passado pelo sub-15 e sub-17 e pretendo estou nesse novo projeto, subindo de degrau em degrau ainda sou novo e eu sei que em um ou dois anos a minha vida pode mudar e conquistar meu sonho que é vestir a camisa da seleção principal.

 

2- Tens passagem pela Portuguesa. Sendo na Lusa o seu melhor momento em termos de artilheiro, por quais motivos conseguiu ter sequência na equipe na Série A2 Paulista? Por quais motivos o clube se encontra neste marasmo de ficar sem divisão nacional? Aquele rebaixamento inesperado mudou a rota do clube em termos de força estrutural ou se caísse no ano seguinte eles continuaram caindo divisão após divisão?

R: A Portuguesa foi a minha passagem mais importante entre os empréstimos quando eu estava no Corinthians, onde lá eu conheci o professor Ricardinho, pentacampeão mundial, um cara que tenho somente a agradecer. Também o Osmar Loss e Mano Menezes que me deram oportunidade, então agradecer de verdade, pois eles são vencedores e não é à toa. Realmente todo mundo corre por eles, nunca deixei isso claro, mas agradeço aos três pela oportunidade de ensinar, por que não adianta eles merecem muito respeito e pessoalmente eu já fiz isso. Mas publicamente agradecer o que eles fizeram por mim e também a Portuguesa, um grande clube que não merecia passar por isso, tem uma torcida maravilhosa e uma estrutura que não poderia estar assim e espero que daqui há cinco ou seis anos volte a ser um time como antes respeitado. Tive a honra de vestir aquela camisa, fazer 14 jogos e 7 gols com a camisa do clube, tenho maior orgulho de ter atuado em duas grandes instituições de São Paulo: a Portuguesa e o Corinthians.

   

3- Tens uma longa estrada a fazer em sua carreira, então para você, quais as principais realizações que tens projetados, ainda não realizou e quer realizar, até o fim de sua carreira? Se pudesse escolher atuar em algum lugar, qual seria? Por qual motivo?

R: Não penso em atuar num lugar específico, almejo jogar meu futebol e tenho contrato com o Vilafranquense, aonde o presidente Luis apresentou um bom projeto, onde me cativou muito. Entro para vencer, para ser campeão e fazer a diferença no elenco. No Corinthians ganhei tudo na base, quero fazer o mesmo aqui, temos um elenco e um presidente de respeito com nome em Portugal, um técnico que se chama Vasco Matos que nos ensina muito o futebol europeu, então aos poucos quero fazer meu trabalho bem feito, o meu futuro pertence a Deus, quero ajudar meus companheiros, fazer gols e procurar elevar o Vilafranquense da melhor maneira. Sonhos nós temos, contudo quero tirar esse tempo que fiquei parado no Estoril Praia para entrar em forma e ajudar meu time cada vez mais.

 

4- Agora está em Portugal. Anteriormente passou pelo Estoril Praia que disputa a primeira divisão, existe uma grande diferença de estrutura entre os times principais e clubes de menor porte no país? Como é ter a oportunidade de atuar com vários brasileiros na equipe? Atualmente está no Vilafranquense, quais são as suas expectativas para a temporada?

R: Minha expectativa é de subir de divisão, é de classificar a nossa equipe e pode estar jogando, temos que estar aqui pensando em situações altas e em coisas melhores. Isso que já a gente quer, com muita humildade e trabalho, aqui realmente tem uma estrutura muito boa, então é diferente, o Brasil é um país maravilhoso, mas o jeito que o futebol europeu te respeita, te oferece a oportunidade seja na primeira, segunda ou terceira divisão faz uma grande diferença. Sou feliz por essa oportunidade, sou alegre pelo que Deus fez na minha vida, então é trabalhar muito, descansar bem e se alimentar para poder ajudar da melhor maneira o Vilafranquense, minha equipe. Aprender e ouvir os meus companheiros e espero que no final do ano o Gustavo Tocantins foi campeão e subiu de divisão, no entanto vamos trabalhar, pois tem várias equipes de qualidade por aqui, mas querendo conquistar nossos objetivos no país.