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O atacante Léo Gamalho, do Pohang Steelers, da Coréia do Sul concedeu entrevista ao MF

Leonardo Gamalho de Souza nasceu no dia 30 de janeiro de 1986 na cidade de Porto Alegre-RS. Tens passagens por treze clubes brasileiros e além de idas ao futebol português, chinês e uruguaio. Atualmente está no Pohang Steelers, da Coréia do Sul. Conhecido e reconhecido pela garra e por ser bom finalizador de cabeça

 

 

 

1- Fostes revelado profissionalmente pelo Sport Club Internacional. Possuindo uma passagem pelo time B e pelo time principal. Por qual motivo não conseguistes a sequência no clube? Como foi ser revelado em uma grande equipe do país? Quais os principais ensinamentos daquela época?

R: Joguei 5 anos no Grêmio, depois joguei um ano no River Plate até chegar ao Internacional. O Muricy Ramalho me puxou para o profissional e foi uma experiência muito grande, uma honra pra mim ter jogado com jogadores tão vencedores. Havia uma concorrência muito grande pois o elenco era repleto de jogadores de alta categoria como Fernandão, Rafael Sobis, Rentería e Iarley. Obviamente seria difícil de conseguir uma vaga já que todos estavam “voando”, e simultaneamente, naquele ano, eu precisei operar o púbis. Por um bom tempo fiquei em tratamento dificultando a chegada da minha chance, e quando a tive, pela concorrência na posição, não consegui ter uma sequência. Mas foi um tempo muito bom, de grandes momentos, aprendi muito com o Muricy Ramalho e o elenco. A experiência deles agregou muito para minha formação.

 

 

 

2- Atuou pelo Valdevez (Portugal), Shenyang Dongjin e Pudong Zobon (China). Como foram essas experiências? Quais as principais diferenças entre o futebol português e chinês? Como foi atuar em equipes de menor porte nesses países? Como foi a adaptação a cultura do países?

R: Em Portugal fui jogar numa equipe de empresários. Minha filha Sarah nasceu lá, um país muito bom pra se viver. Consegui me adaptar bem, é um futebol muito tático, acabei sendo goleador da taça de Portugal. Com isso acabei indo pra China. Lá era um futebol que estava começando, acredito que hoje já seja bem diferente. Eu e minha família tínhamos uma vida tranquila, sem a violência do Brasil, tanto em Portugal como na China. O futebol chinês era de muita correria e se treinava muito, precisava melhorar um pouco a questão de estrutura, mas o que tinha lá já era bem melhor que alguns clubes no Brasil.