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O jovem atacante do PAOK, Léo Jabá comenta sobre os novos desafios e objetivos na carreira

O jovem atacante, Leonardo Rodrigues Lima, mais conhecido como Léo Jabá, tem apenas 20 anos, mas já possui grandes conquistas na carreira. Com passagens pelo Corinthians e pelas seleções de base, Léo deixou o Brasil com apenas 19 anos, enfrentando novos desafios na Rússia e atualmente na Grécia.

 

Com uma carreira promissora e com grandes objetivos, Léo Jabá nos concedeu uma entrevista.

 

1- Você começou muito cedo no futebol, e decidiu sair do Brasil muito novo também. O que fez você tomar esta decisão?


R: Não foi uma decisão fácil, sair do Brasil. Pelo fato de ter família, amigos e o clube também. Eu já tinha uma rotina comum, treinava, ia ver os meus pais, já acostumado a ir no clube desde pequeno. Mas chegou um momento da minha vida que eu precisava de um novo desafio, e provar para todos a minha capacidade. Então recebi uma proposta e confiei muito nos meus empresários e no projeto do time da Rússia, e confiei em mim também, e no meu futebol, eu sabia que daria certo! Graças a Deus deu tudo certo, fizemos a transferência, e foi tudo muito bom. Uma experiência nova, um país novo, por isso não foi uma decisão fácil. Eu troquei o meu país para ir a Rússia, um país que eu não conhecia, uma nova cultura, sem meus país. Mas não tenho que reclamar de nada, foi muito bom pra mim, pra amadurecer, pra evoluir, e se eu estou hoje onde estou, é gracas a essa etapa da minha vida que eu passei.

   

2- Em junho, você se tornou o reforço mais caro da história do PAOK, que pagou 5 milhões de euros (R$ 23 milhões, na cotação atual). Como se sente em relação a isso?


R: Me sinto honrado e com uma responsabilidade a mais. Por ser brasileiro eles já esperam algo a mais, e ainda com este motivo de ser a contratação mais cara da historia do clube. Não vejo como pressão, vejo como um motivo a mais de mostrar meu futebol, mostrar para eles que valeu a pena gastar este dinheiro.

   

3- Quais os seus objetivos no PAOK?


R: Ser campeão do campeonato grego, da copa, mas principalmente do campeonato grego, já que à 32 anos o clube não ganha. Agora que estamos na liderança do campeonato, espero conquistar este título neste ano, que ficará marcado na história e será muito importante dar alegria para esta torcida que é tão fanática.

   

4- Quais as principais dificuldades nesse processo de transição, do futebol brasileiro, russo e agora grego?


R: A principal dificuldade nesse processo de transição, acho que é a cultura, a língua, e o futebol que são diferentes. Mas a gente acaba se adaptando. Na Rússia, era um país diferente, um país muçulmano, que tem outras regras, então você tem que se adaptar. Graças a Deus me adaptei rápido e aqui na Grécia, parece muito com o nosso Brasil, as pessoas são muito carismáticas e nos tratam bem.

 
Foto: PAOK (Grécia).
 

5- Ao longo da carreira, você já conquistou de tudo. Chegou nas categorias de base da seleção brasileira, foi profissional no Corinthians, conquistou grandes títulos por onde passou. Tão jovem e já com grandes conquistas, quais são os seus objetivos?


R: Graças a Deus sempre tive uma base vencedora, sempre conquistando títulos. Sou uma pessoa que trabalho muito, que me cobro demais. Gosto de estar sempre ganhando, não importa o que seja, par ou impar, quero estar sempre ganhando. Tenho uma mentalidade vencedora, e por onde passei sempre ganhei títulos. Procuro sempre dar o meu melhor, meu objetivo é sempre conquistar títulos por onde eu passar, deixar meu nome na historia. E como você disse, já passei pela seleção de base por todas as categorias, então agora tenho objetivo de chegar na principal. Então eu sei que fazendo um bom trabalho aqui no meu clube, uma hora alguém vai olhar, e será importante ser campeão para ser sempre lembrado!