O meia Renan Mota, do Kyoto Sanga, do Japão concede entrevista ao MF

Renan Carvalho Mota nasceu no dia 1 de outubro de 1991 na cidade de Marabá-PA. Fostes revelado pelo Santos Futebol Clube e tem passagens por Figueirense, Guarani e São Bento. Conhecido e reconhecido pelo bom toque de bola e movimentação em campo

 

Um hobby: Passear com a Família.

Filme favorito: Tem vários.

Uma música favorita: O Hino – Fernandinho.

Jogo mais marcante da carreira: Figueirense x Chapecoense – Final do estadual 2018.

Uma qualidade sua: Amizade.

Um defeito seu: Orgulho.

Um orgulho: Minha Família.

Uma inspiração: Família.

Um lugar que deseja conhecer: Era o Japão, agora quero conhecer Nova York.

Um ídolo no futebol: Ronaldinho Gaúcho.

 

1- Iniciou a sua carreira na base do Santos Futebol Clube. Por quais motivos o alvinegro da Vila Belmiro é o que melhor utiliza os jovens jogadores no profissional? Quais ensinamentos que fazem tantos atletas tornarem craques com a camisa deste clube? Por quais situações não teve sequência no profissional do time? Como foi ser emprestado ao União São João de Araras e Sport Barueri? Como viu a situação da falência do clube de Araras?

R: Passei 7 anos na base do Santos, onde me profissionalizei. A base do Santos é umas das que mais se utiliza de jogadores no profissional lá parece que surgi um novo Pelé, Neymar ou um Robinho a cada ano. Cheguei a subir pro profissional com o Dorival Júnior depois da Copa São Paulo de 2010 onde fui vice-campeão e o artilheiro do time com 5 gols marcados. Não tive uma sequência no profissional por conta de extra-campo não era muito bom de cabeça, muita balada acabei me queimando um pouco por conta disso. Acabei voltando pro júnior onde fui jogar um campeonato onde fui o melhor jogador da competição perdendo a final pra Seleção do Equador, voltando ao Brasil já era o Muricy Ramalho no profissional aí me subiu de novo fiz minha estreia no profissional contra o Figueirense. Mas como disse não tinha cabeça acabei perdendo espaço por conta do extra-campo, acabei sendo emprestado pra varias equipes do Brasil pra ir pegando bagagem mais experiência, porém não tive muito sucesso em nenhuma delas. Fico chateado com a situação do União por conta de ser uma das grandes forças do interior de São Paulo onde revelou Roberto Carlos e outros.

 

2- Rodou por Democrata de Governador Valadares, Ituano, Araxá e Monte Azul-SP. Quais as principais dificuldades e benécias de se atuar no interior paulista e mineiro? O que poderia destacar de melhor momentos nestes clubes? Para você o que precisa ser aperfeiçoado no estilo de gerir do futebol interiorano?

R: Democrata de Valadares foi uma escola por conta da família, minha esposa é de Ipatinga, próximo a Valadares ela estava grávida decidi fica perto dela. Ituano foi pouco tempo, Araxá acabei nem jogando fiquei apenas uma semana o treinador que tinha me pedido foi mandando embora no jogo que cheguei e assim perdi espaço. Monte Azul foi o lugar onde eu mais joguei e me adaptei e gostei de jogar foi onde abriu as portas do futebol novamente fiz uma boa A2 me destacando. O futebol no interior é bem forte todos os times são bons gosto muito dos times de São Paulo.

Foto: Kyoto Sanga (Japão).

3- Chegou após isso a clubes de maior expressão (Guarani, São Bento, Oeste e Figueirense). Como foi conquistar o primeiro título de sua carreira, o Campeonato Catarinense? Apesar de atuar em clubes que estavam na Série B e C, faltou um acesso para coroar seu trabalho? O que poderia dizer da torcida e da estrutura de cada equipe? Poderia dizer que o ano de 2018 foi o melhor para você?

R: Como eu disse fiz um bom campeonato com o Monte azul em 2014 na A2 por conta disso fui pro Guarani jogar a Série C onde fiz um bom campeonato e depois se transferir pro São Bento o time que me abriu as portas pra jogar uma A1. Fiz um bom Campeonato até ir pro Oeste onde fiquei por quase dois anos, do Oeste voltei pro São Bento para jogar mais uma A1 em 2017 onde de lá fui pro Figueirense. No Figueirense fui jogar mais o final da Série B onde tive uma sequência boa onde me valorizou acabei renovando por mais um temporada, em 2018 comecei no banco mais acabei terminando jogando a final do estádio onde fomos campeão. O Figueirense foi o melhor o ano da minha vida profissional se destacando individualmente.

 

4- Chegou ao Kyoto Sanga, equipe que se segurou na segunda divisão japonesa. Quais foram os atrativos para fechar com o clube? Por que tantos brasileiros são contratados por times da J2-League? O fato de ter uma cultura mais organizada e a segurança de se viver no país lhe chamaram a atenção? Quais são as expectativas para a próxima temporada?

R: Kyoto no ano de 2018 passou por uma fase não muito boa também. O que me fez vim para o Kyoto (Japão) era o sonho que tinha de jogar aqui. No entanto também tem varias coisas. A Cultura, segurança no país de primeiro mundo bom pra família tudo isso me chamou atenção. Realmente tem vários jogadores que estão não só na J2-League como na terceira e na primeira divisão. As expectativas das melhores possíveis pretendo fazer uma boa campanha com o Kyoto pra subir pra primeira divisão.

Foto: Kyoto Sanga (Japão).

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Que Deus abençoe a vida de cada uma de vocês e um ano de 2019 abençoando. Um abraço!

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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