
Lucas Henrique da Silva nasceu no dia 05 de fevereiro de 1995, na cidade de São Paulo. Fostes revelado na base do São Bernardo e tem passagens pelo sub-23 do Santos e Marítimo. Atualmente está no Estoril Praia, de Portugal. Conhecido pela versatilidade e bom jogo aéreo
1- A sua base foi feita no São Bernardo e profissional foi revelado no Flamengo-SP. Quais as principais diferenças em termos de ensinamento nessas equipes? Como avalias a sua passagem por estas equipes? É semelhante morar em São Bernardo e em Guarulhos? O que poderia dizer para os gestores em termos de melhorias?
R: Eu tive a oportunidade de fazer parte da equipe principal do São Bernardo também. Mas não cheguei a jogar nenhuma partida. O grande e principal ensinamento entre as duas equipes pra mim foi de ter jogado um campeonato profissional pelo Flamengo-SP. Não cheguei a morar em São Bernardo, porque ia e voltava todos os dias. Mas em São Bernardo dava pra perceber claramente que era mais tranquilo que Guarulhos. Para mim, os gestores tem que ter objetivos claros e definidos dentro de um clube, isso já acaba por ser uma grande melhoria. Mas também precisa ter toda a organização e saber lidar com todos.
2- Chegou ao sub-23 do Santos e depois ao Londrina. Como analisas a utilização dos aspirantes santistas no profissional da equipe? Por quais motivos não conseguiu ter maior sequência no clube praiano? No mais, teria desejo de retornar ao time no futuro? Em qual momento, o Londrina se perdeu em termos de gestão para que conseguisse ser rebaixado para Série C do Brasileiro? Você se define como um jogador de força, velocidade e bom no jogo aéreo como descreveu o Marítimo em sua chegada?
R: O sub-23 do Santos rendeu bastante frutos para equipe principal. É um bom trabalho que se faz. Acredito que uma lesão muscular que tive acabou por atrapalhar um pouco minha sequência. O Santos é um clube enorme, e ficaria feliz sim de vestir a camisa novamente num futuro. Sobre o Londrina, eu não fiz parte da gestão do campeonato brasileiro, eu só disputei o estadual e fui para o Marítimo. Me defino sim, como um jogador forte, com velocidade, jogo aéreo bom, e um zagueiro técnico.
3- Quais as diferenças entre o sub-23, time B e o profissional do Marítimo? Essa transição feita entre os times portugueses mais ajuda ou atrapalha na carreira do atleta? Tem vínculo de cinco anos com a equipe, já está no segundo, existe alguma vontade sua de permanecer em definitivo no Estoril Praia? Por quais motivos se adaptou tão rápido?
R: A diferença já começa pelas competições. Nenhuma se compra com a Primeira Liga. Depois a estrutura dos 3 setores. A equipe principal, claro, tem uma estrutura melhor. Sobre a transição, depende de como o atleta olha para esta transição, se ele enxergar que será bom, vai ser bom, se não ver com bons olhos, não tem jeito, vai ser péssimo pra ele. Eu sempre procuro extrair coisas boas de cada oportunidade que tenho, e dar o meu melhor aonde quer que seja. Em permanecer aqui ou não, ainda não tive essa definição comigo. Vou esperar chegar ao fim da competição para tomar um decisão. Até porque tem mais 10 jogos para ser disputados. Me adaptei rápido porque enxerguei com bons olhos aqui, e não fiquei me lamentando de sair da Primeira Liga para vir para segunda. Eu decidi que seria ótimo aqui, e está sendo.
4- Como a pandemia afetou o futebol português no aspecto geral? Existe alguma previsão de retorno aos jogos? Teve um lance que você levou uma joelhada na cara em 2018, como descreveu o momento de certa apreensão ao ser levado de maca? Como foi sua recuperação? Como é ser zagueiro canhoto e ter a versatilidade de atuar em outras posições na defesa?
R: Afetou em todas as áreas que envolve o futebol, todos jogadores, funcionários dos clubes, e consequentemente os familiares de cada pessoa envolvida, televisão também, tudo. A pancada que tomei em 2018 eu apaguei na hora e não me lembro de nada, mas pra minha família que estava assistindo foi desesperador. Porque eu nunca tinha passado por uma situação dessa. Eu só me lembro de acordar na ambulância, vomitando, com dor, sem saber o que tinha acontecido, se perguntando o que houve e os médicos me falaram. Fiquei uma semana de recuperação sem fazer nada, depois voltei somente a dar uma corrida leve em volta do campo, e depois de duas semana voltei a treinar com a equipe toda. Ser um zagueiro canhoto é um privilégio pra mim, porque são poucos no mercado, e acabo sendo diferenciado por isso e também por toda minha qualidade e potencial.
5- Uma mensagem para os colunistas do site mercadodofutebol.com?
R: Para os colunistas do Mercado do Futebol, primeiramente agradeço pela oportunidade de falar com vocês. Parabenizo pelo trabalho, e desejo somente as coisas boas pra todos. Grande abraço e se cuidem.
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