Entre 2005 e 2009, as equipes da África, América do Norte e Central, Ásia e Oceania tentaram desbancar sem sucesso os representantes da América do Sul e Europa. Todavia, em 2010, uma surpresa congolesa conseguiu este feito ao eliminar o Internacional e assim vamos tentar relembrar a trajetória destes atletas.
Vale ressaltar que desde 1997, Katumbe investiu forte na agremiação e com o sucesso se tornou governador da província (ao criar seu próprio partido com pretensões de ser presidente do Congo), anteriormente foi exilado na Bélgica e outra curiosidade, um dos olheiros do colorado na época é atualmente técnico do Ceará, Guto Ferreira (ele indicou os pontos fortes do clube). Parte das informações foram adquiridas do canal Última Divisão
Goleiro:
Muteba Kidiaba: O atleta se aposentou em 2018, após fazer carreira no próprio clube congolês, em 14 anos ele foi tri-campeão da Liga dos Campeões da África. Logo na sequência se tornou deputado e comemorou sua vitória fazendo a dança tão famosa na época que superou o Internacional, ele participou de três Copa das Nações Africanas.
Defensores:
Eric Nkulukuta: Aos 38 anos, atualmente está no Dom Bosco (uma espécie de time B do Mazembe) que é gerido pelo filho de Katumbe, ele atuou na lateral-direita do clube entre 2007 e 2015.
Joël Kimuaki: Zagueiro de 34 anos, na época era recém-chegado ao time e mesmo assim foi titular rapidamente do elenco. O atleta ficou até 2019 no Mazembe e atualmente joga pelo Football Club Renaissance, atual décimo colocado da liga nacional.
Mihayo Kazembe: Capitão da equipe no maior triunfo da história congolesa, ele teve um trajetória positiva na agremiação entre 2002 e 2013. Logo na sequência, ele se preparou para ser auxiliar e depois técnico da mesma equipe, em março do ano passado foi demitido, após ser eliminado na Liga dos Campeões Africana.
Jean Kasusula: Fechando o quarteto defensivo, o lateral-esquerdo fez sua carreira no Mazembe entre 2003-2019, um dos pratas da casa e com vários títulos conquistados tem o carinho da torcida. Mesmo assim, em 2015 não conseguiu se eleger deputado.
Meio-campo:
Narcisse Ekanga: Ele é um dos poucos jogadores que fizeram carreira fora do Congo, até por causa que é camaronês naturalizado equato-guineense. Em 2011, saiu do país para jogar no Al-Hilal Ordumann (Sudão) e na sequência Silopi Spor (time amador da Turquia) e Buildon FC (Zâmbia).
Bedi Mbenza: Diferente da maioria dos atletas congoleses, ele teve a oportunidade de atuar no futebol europeu, precisamente no Anderlecht por duas temporadas. Mas, não possuindo sucesso seguiu a sua carreira no Club Africain (Tunísia) e Kabuscorp (Angola), ele retornou depois ao país natal.
Isaac Kasongo: Ídolo como jogador, mesmo com o destaque na competição em 2010 se aposentou no Mazembe em 2012. Na sequência, estudou para se tornar treinador, tanto que geriu o Dom Bosco entre 2018 e 2020, agora retorna ao principal clube congolês sendo auxiliar.
Alain Kaluyituka: Terminando o setor, ele foi o autor do segundo gol contra o colorado gaúcho e também o vice na disputa pelo melhor do Mundial (perdendo para Samuel Eto’o). Esse destaque chamou a atenção do futebol catari, onde entre 2011 e 2017, vestiu as camisas de Al Ahli (47 gols em 52 jogos), Al Kharaitiyat, Al-Gharafa, Al Duhail e por último Muaither SC.
Atacantes:
Patou Kabangu: Aos 35 anos, tem como maior feito o primeiro gol na semifinal do Mundial e esse rendimento dentro de campo colocou em equipes como Anderlecht e Al Ahli (Catar) na sequência de sua carreira. Todavia, sem desempenhar o esperado retornou ao Congo, onde atuou pelo DCMP e após isso, retornou ao Mazembe, onde atua até hoje.
Given Singuluma: Zambiano de nascença, ele era o camisa 10 do elenco e fez história com a camisa do clube entre 2009 e 2017. Nesse tempo, teve um desentendimento com a comissão técnica da seleção zambiana e não fez parte do título da Copa das Nações Africanas em 2012. No ano de 2018 retornou ao seu país para jogar no Buildcon FC.
Déo Kanda: O único atleta que entrou em campo contra o Internacional na substituição. Ele tem uma história interessante, pois fez parte também do elenco do Raja Casablanca que eliminou o Atlético Mineiro em 2013, ou seja, fez parte de duas derrotas importantes do futebol brasileiro. Jogou no Kabuscorp e 4 de Abril (ambos de Angola) e teve uma rápida passagem pelo Larissa, da Grécia em 2014/2015. Na última temporada vestiu a camisa do Simba, da Tanzânia.
Técnico:
Lamine N’Diaye: O senegalês tem sua carreira como fora de campo desde 1998 no Mulhouse, da França. Na sequência fez sucesso no Cotonsport, de Camarões e teve sua oportunidade na seleção senegalesa em 2008, além do Maghreb (Marrocos). Entre 2010 e 2013 foi técnico e diretor do Mazembe, seguindo sua trajetória no Al-Hilal Ordumann e no Horoya (Guiné).
Foto de capa: Marwan Naamani/AFP/Getty Images.
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