La Puerta 12, Estádio Monumental de Núñez e, como hoje, no dia 23 de junho, mas no ano de 1968. Data e local da maior tragédia da história do futebol argentino. Dezenas de mortos, centenas de vítimas e, até o dia de hoje, nenhum responsável.
A tragédia de La Puerta 12, ocorreu em um dia 23 de junho, marcado por um clássico entre River Plate e Boca Juniors. O fato ocorreu no fim da partida, quando os torcedores visitantes, do Boca Juniors tentavam deixar o estádio. Por motivos ainda desconhecidos, a saída do ”portão 12”, que facilitava o deslocamento de torcedores visitantes, foi totalmente obstruída por policiais.
De acordo com testemunhas da tragédia, o bloqueio feito pela polícia causou uma pressão excessiva, devido à grande concentração de pessoas em um pequeno espaço, que culminou no esmagamento de centenas de torcedores. Além disso, ao todo, 71 pessoas – com idade média de 19 anos – foram esmagadas até a morte e 113 ficaram feridas. Todos, torcedores do Boca Juniors.
“No início era uma avalanche normal, mas depois ficou maior. Estava indo pelo ar, sem tocar o solo. Algo começou a dar errado. A avalanche parou. Estava ficando cada vez mais apertado. Houve gritos de pânico, de grande medo. As pessoas abaixo queriam subir. Estávamos um em cima do outro sob uma pressão terrível que não nos deixava respirar. Eu caí e desmaiei. Qual foi o motivo da tragédia? Eu nunca o conheci. Fui milagrosamente salvo. Talvez graças às pessoas que me ajudaram porque eu era o mais novo de todos e porque a avalanche parou quando eu estava no canto da escada. Tinha apenas 14 anos. Nunca mais fui ver o Boca”. – Miguel Durrieu, sobrevivente da tragédia, quando entrevistado pelo jornal Clarín, no ano de 2000.
Há rumores de que a obstrução policial teria sido motivada por cantos de marcha peronista, que partiram da torcida visitante, o que era proibido nos tempos de ditadura militar. Alguns contrariam a versão em questão e alegam que, na realidade, as catracas do estádio foram responsáveis pela obstrução.
No documentário ”Puerta 12” (2006), de Pablo Tesoriere, o inspetor geral da Polícia de Buenos Aires à época, Carlos López, afirmou que os funcionários encarregados de fazer a retirada das catracas, eram da prefeitura. López afirmou que eles teriam ”se esquecido de fazê-lo porque o jogo estava muito equilibrado e entretido”.
A investigação foi encerrada e ninguém foi responsabilizado.
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