Simba SC, o futebol tanzaniano como reduto de atletas brasileiros
Nos últimos dias, o atual bi-campeão nacional anunciou um trio de reforços brasileiros para tentar chegar ainda mais longe na Liga dos Campeões da África
Quando se pensa em Simba, na memória de alguns vem o filme Rei Leão (que inclusive vai ser lançado nesse ano), todavia não somos críticos de filme e sim de futebol. A equipe do Simba Sport Club fechou as contratações do zagueiro Gerson (Atlético de Kolkata, Índia), do volante Tairone (estava no Atlético Cearense) e do atacante Wilker (Bragantino-PA).
O clube assim mostra que o objetivo é chegar ao menos na semifinal da Liga dos Campeões (pois já surpreendeu a todos ao ir às quartas-de-final e perder para o Mazembe, do Congo nesta temporada). Porém essa estratégia de trazer brasileiros para qualificar o elenco não é nova na Tanzânia e foi bem sucedida a priori.
O Young Africans Sport Club (Yanga) para retomar o predomínio na época (2014-2015) trouxe o volante Emerson Roque (após isso foi jogar em Gibraltar no St Joseph’s e no Gonçalense-RJ), o meia Andrey Coutinho (atuou também no Nongbua Pitchaya, Tailândia e no Al Nasr Benzaghi, da Líbia, está no Águia-PA) e o atacante Jajá (atuou no Estanciano-SE e CSE-AL).
A equipe foi bem sucedida, tanto que ganhou três temporadas seguidas (desde o início da competição em 1965, o time é o que mais conquistou títulos com 22). Logo em seguida vem o Simba, com 19 conquistas, a equipe da capital (Dar es Salaam) foi fundada em 1936 e tem como honra, ser o maior campeão da Copa Interclubes da CECAFA.
A CECAFA é um torneio que conta com países do centro e do leste do continente africano (Burundi, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quênia, Malauí, Ruanda, Somália, Sudão, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue) como forma de fortalecer as equipes da região para a disputa de competições à nível continental.