Supercopa do Brasil
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Supercopa do Brasil: o que incentivou a Globo a levar o futebol feminino para a TV aberta?

A Supercopa do Brasil Feminina estreou na Globo no último domingo (06), abrindo mais espaço para a modalidade. Após a estreia, a emissora deu início a uma série de investidas para contribuir com a ascensão do futebol feminino. A competição, inclusive, esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter, no Brasil. Além da Supercopa e do Brasileirão, a Globo também adquiriu os direitos da Copa do Mundo. Mas qual o motivo desta inciativa?

Na Copa do Mundo Feminina de 2019, a modalidade começou a ganhar espaço na emissora. Nos jogos da seleção exibidos na TV aberta houveram bons índices de audiência. Contudo, vale destacar que não houve pagamento a parte para o evento, por já estar incluso no pacote da Fifa para a compra do Mundial Masculino.

Além disso, os jogos dos clubes também possuem bons números. Na final do Paulista, por exemplo, o SporTV obteve bons índices, enquanto o Youtube da Federação Paulista de Futebol chegou a 700 mil espectadores acumulados na transmissão. A repercussão das partidas nas redes sociais e a presença do público nos estádios, também foram um fator importante.

De acordo com a UOL, devido a este evento a Globo estudou o mercado e constatou que houve um aumento de interesse pela modalidade. Com isso, entrou em acordo para ter os direitos dos principais campeonatos femininos até 2024. Sendo eles o Brasileiro, a Supercopa do Brasil e amistosos da seleção, além dos direitos da Copa do Mundo de 2023, já adquiridos. A emissora aposta que os clássicos dos times tradicionais do Brasil auxiliem no aumento da visibilidade.

Entretanto, a Globo irá transmitir a fase decisiva da competição apenas a partir de 2023. Isso se deve ao contrato de exclusividade da Band para transmitir o Brasileirão Feminino na TV aberta.