Hungria: Volta a Eurocopa é a volta da identidade nacional.
A seleção húngara de muitas tradições entre as décadas de 30 e 70, volta a cena após 3 décadas de grande ostracismo.
A priori, quando se fala em futebol húngaro, não se tem recordações recentes, no máximo o amistoso em 2004, com a vitória do Brasil por 4 a 1 em Budapeste, capital do país. Entretanto se levarmos em consideração, a sua história por completo, teremos uma surpresa.
A Hungria não aparece em competições a nível mundial ou continental desde 1986, na disputa da Copa do Mundo do México. Porém, a equipe inaugurada em 1902, derrota contra a Áustria por 5 a 0, em Viena, capital austríaca, tem um referencial muito forte. Começando por ser a primeira seleção fora do Reino Unido (Irlanda, Irlanda do Norte e País de Gales) a vencer a Inglaterra em sua casa, placar de 6 a 3 em 1953, o resultado causou espanto, no entanto, na revanche, aconteceu o que estava previsto, vitória húngara em casa no ano seguinte por 7 a 1. Na década de 30, foi vice-campeão do mundo em 1938, perdendo para a Itália na França.
A década de 50, foi sem dúvida a mais importante da história, a conquista da primeira das três conquistas olímpicas do país em 1952, as outras foram 1964 e 1968. Vale ressaltar que é a única competição ainda não conquistada pela seleção brasileira, os mágicos magiares, alcunha desta época chegou a final da Copa do Mundo de 1954, comandados por Ferenc Puskás, um dos maiores atletas de todos os tempos, estavam ganhando por 2×0, contudo em descuidos, acabou cedendo a virada alemã por 3 a 2, o sentimento de derrota, foi alargado quando se leva em consideração o primeiro jogo entre eles foi 8 a 3 na primeira fase desta competição. Outro ponto positivo foi a sequência invicta de quatro anos (1950 e 1954) e 29 partidas do selecionado, nesta copa a Hungria eliminou o Brasil por 4 a 2 nas quartas-de-final.