Campeonato Catarinense – O Clássico 432

Não é um jogo comum! É o jogo da torcida! É o jogo que significa a vitória ou a derrota dos “inimigos” que você encontra todos os dias nas ruas, no trabalho e até mesmo dentro de casa. Esse é o clássico catarinense! Cercado de ansiedade, nervosismo e emoção dentro e fora de campo!

Mais um clássico entre Avaí e Figueirense disputado no Estádio da Ressacada. A promessa, antes de começar o jogo, era de uma disputa quente. Um Avaí invicto com a soberba da liderança com folga na tabela de classificação e um Figueirense juntando os cacos de derrotas imprevistas em competições diferentes.

Escalações

O técnico Márcio Goiano apresentou como surpresa o volante Juliano na lateral esquerda e o técnico Claudinei Oliveira, pelo lado avaliano, escalou os volantes Renato e Ferdinando em substituição dos contundidos Judson e Luan.

Um jogo de xadrez

Quem apostou em um Avaí partindo pra cima do Figueira desde o início para não deixar o Alvinegro respirar, apostou errado! O time azul e branco não conseguiu encurralar o raçudo Figueirense. A marcação alvinegra foi forte na saída de bola avaiana! O técnico-capitão Márcio Goiano, que nunca perdeu um clássico para o rival, fortaleceu o lado esquerdo, setor em que o Avaí sempre foi mais perigoso em outros jogos com a velocidade do lateral Capa e a boa colocação de Denilson. Ao mesmo tempo, o Figueirense procurava se movimentar no meio-campo com João Pedro e Yago para garantir um pouco mais de posse de bola e com o volante Juliano que cadenciava o jogo improvisado na lateral esquerda. Josa e Elder se revezavam na marcação do lento Marquinhos Santos que não conseguia armar o jogo e nem chegar perto da área adversária.

Com o medo de errar e proporcionar contra-ataques, as duas equipes não vacilavam no passe! Na dúvida, era bola pro mato! Os atacantes tinham pouco espaço para respirar. Rômulo e o dançarino Denilson não conseguiam se infiltrar na defesa alvinegra, o pistoleiro Bill fez um duelo à parte com o valentão Betão, os dois jogadores querendo marcar território, se estranharam por várias vezes. O garoto Ermel não conseguia ultrapassar a defesa avaiana que teve uma boa cobertura dos volantes. A melhor chance do Avaí foi em uma falta cobrada por Marquinhos Santos em que Thiago Rodrigues espalmou. As melhores oportunidades do jogo foram do Figueirense que resultaram em dois “milagres” do goleiro Kozlinski nas finalizações de Bill e Ferrugem. As defesas do arqueiro avaiano garantiram o empate de 0x0 para o Avaí e frustraram a torcida alvinegra que viu o Figueirense melhor e superior durante a maior parte do jogo. Empate com sabor de derrota, mas com um sinal de recuperação e de dias melhores para o futebol do alvinegro do Estreito.

FICHA TÉCNICA DO CLÁSSICO

AVAÍ (0)
Kozlinski; Leandro Silva, Alemão, Betão, Capa; Ferdinando (Maurício), Renato (Caio César), Marquinhos, Diego Jardel (Junior Dutra), Denílson; Romulo. Técnico: Claudinei Oliveira

FIGUEIRENSE (0)
Thiago Rodrigues; Dudu, Dirceu, Bruno Alves e Juliano; Josa, Helder, Yago (Ferrugem) e João Pedro (Anderson Aquino); Ermel (Índio) e Bill. Técnico: Márcio Goiano

Cartões amarelos: Alemão, Betão, Leandro Silva (A); Bill, Bruno Alves, Dudu (F)
Arbitragem: Heber Roberto Lopes, auxiliado por Neuza Ines Back e Clair Dapper
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis
Público total: 11.109
Renda: R$ 235.096

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