Em julgamento realizado às 11h de quinta-feira, ficou definido no STJD que o Figueirense Futebol Clube não perderá pontos e assim fica na Série B
Na manhã de quinta-Feira ocorreu o julgamento da ação do Londrina para a perda de pontos ou exclusão do Figueirense por atrasos salarias e do W.O. executado contra o Cuiabá. Os paranaenses entraram na justiça após vencerem o Guarani na última rodada e os catarinenses apenas empatarem com o Operário em casa.
O Londrina apresentou documentos que dizia comprovar acordos ilusórios com atletas, quanto ao W.O. se basearam no artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que diz “Deixar de disputar, sem justa causa, partida, prova ou o equivalente na seguinte modalidade, ou dar causa à sua não realização ou à sua não suspensão”. Ainda no segundo parágrafo deste artigo aponta que “Se a ação resultar benefício ou prejuízo a terceiro, o órgão judicante poderá aplicar a pena de exclusão da competição em disputa”.
Quanto ao fair play financeiro, é citado o artigo 17 do regulamento da série B do Brasileirão “O clube que, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, estiver em atraso de pagamento de remuneração, devida única e exclusivamente durante a competição, conforma pactuado em contrato Especial de Trabalho Desportivo, a atleta profissional registrado, ficara sujeito à perda de 3 (três) pontos por partida a ser disputada, depois de reconhecida a mora e o inadimplemento por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)”.
No julgamento, o Pleno do STJD não aceitou a ação do Londrina, que pedia a punição do Figueirense. Os desembargadores entenderam que o caso precisa passar pela procuradoria.
Paulo Schmitt, advogado do Londrina, disse: “O que o Londrina sempre pretendeu foi chamar a atenção para a fraude. Com os auto remetidos para a procuradoria junto com a notícia de infração, esse vai ser o procedimento para apurar a fraude da perda de pontos. Está tudo em aberto os auditores entenderam que a infração gravíssima e precisa ser apurada. Ficamos na expectativa agora da procuradoria”.
Já Eduardo Carlezzo, advogado do Figueirense, disse: “Estamos tranquilos que não foi cometido nenhuma ilegalidade. Foi caçada a liminar que impedia a homologação da CBF. A apuração que eventualmente seja feita pela procuradoria, ela vai para outro sentido e não tem mais razão, no meu entender, com o que foi julgado”
O clube de Florianópolis soltou uma nota oficial quanto ao julgamento, já os Paranaenses não se pronunciaram.
Imagem da capa: Rodrigo Polidoro/Mix Mídia.
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