Figueirense

Entrevista com Marquinhos Pedroso, ex-Figueirense

O lateral Marquinhos Pedroso, atualmente jogador do Ferencvarósi, da Hungria, concedeu entrevista ao site Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

 

Vamos começar com perguntas curtas de respostas rápidas ligadas aos mais diversos temas, para que o leitor conheça um pouco mais sobre lateral Marquinhos Pedroso

  • Gosta de alguns esportes além do futebol? Quais? Tênis e basquete
  • Um hobby: andar de jetski
  • Filme favorito: A espera de um milagre
  • Uma música favorita: Don’t stop believin’ – Journey
  • Jogo mais marcante da carreira: Figueirense 2 a 0 Avaí – Copa do Brasil
  • Uma qualidade sua: Generosidade
  • Um defeito seu: Desorganizado
  • Um orgulho: Profissão
  • Uma inspiração? Pais
  • Um lugar que deseja conhecer: Cairo, Egito

 

1- Marquinhos, começou sua carreira no futsal, no que se deu a mudança de modalidade indo para o futebol? Quando começou sua carreira, chegou a pensar que chegaria onde está hoje?

R: Então, na verdade sim eu comecei no futsal, no início foi por incentivo dos meus pais, muito novo com cinco, seis anos de idade, mas fiquei no futsal em torno de uns dois a três anos e logo vi que eu queria ser como jogadores de verdade que a gente vê na TV e tudo mais e isso só aconteceria jogando no campo. Depois de uns dois ou três anos no futsal eu fui pro campo, mas não deixei o futsal, continuei praticando os dois da mesma maneira, um de manhã e o outro a tarde quase todos os dias da semana, foi uma coisa que nos dois tipos eu já venho praticando desde o início, ainda hoje em dia gosto de quando eu tenho oportunidade jogar um pouco de futsal. Quando a gente inicia, claro, alguns garotos não tem aquela coisa de ‘realmente eu quero ser um jogado de futebol’, às vezes tá mais pelo incentivo do pai ou gosta daquilo mas não pensa em ser um profissional. Eu desde o início sempre sonhei com isso, ainda não estou onde eu queria chegar porque desde o início eu sempre sonhei grandes coisas pra mim, então acredito que ainda estou na luta.

 

2- Pode nos contar um pouco sobre a sua passagem pelo Figueirense? Como foi a sensação de marcar o primeiro gol pelo clube em um clássico, eliminando o Avaí da Copa do Brasil?

R: Quanto a minha passagem no Figueirense acredito que tenha sido muito positiva, pude fazer quase 140 jogos, 95% deles como titular e atuando os noventa minutos, em um clube que estava na série A acredito que sejam números muito bons. Pude ser duas vezes campeão estadual, chegamos na Copa do Brasil quando já tinha que enfrentar os clubes que também estavam participando da Libertadores e a gente conseguiu chegar nas quartas de final, então avalio como muito positiva, tenho ainda contrato com o Figueirense, tenho um carinho enorme e meu coração sempre vai ser do clube, porque foi onde eu fui criado e estou desde os oito anos de idade. É claro, marcar o primeiro gol logo num clássico e ainda ajudando a eliminar o arquirrival, é uma sensação indescritível, sem dúvida nenhuma foi o melhor jogo da minha vida e um dos melhores dias da minha vida.

Imagem: Fhadi (Hungria).

 

3- Hoje defende as cores do Ferencvárosi da Hungria, mas conta também com passagens pelo futebol da Turquia, onde jogou pelo Gaziantepspor, como foi sua adaptação fora do Brasil? Existem muitas diferenças entre o futebol Húngaro e Turco se comparado ao Brasileiro?

R: Quanto a diferença do futebol aqui de fora, o que eu pude perceber é que o pessoal procura escalar geralmente jogadores com um porte físico bem avantajado e também jogadores altos, geralmente os times tem atletas maiores de 1,80m, coisa que é um pouco diferente do Brasil, que a gente sabe que tem muito atleta, aqueles baixinhos rápidos e também magrinhos leves, que é o que o pessoal gosta aí e aqui é um pouco diferente se não tiver bastante força física e altura os caras atropelam de verdade. É claro que tem um e outro que se assemelha ao porte físico dos brasileiros, aqueles baixinhos, atacante rápido que quando tem técnica e sabe jogar vai jogar em todo lugar, mas uma das diferenças que eu pude perceber é mais no porte físico dos jogadores mesmo.

 

4- Como você avalia sua passagem pelo Gaziantepspor? Para o futuro, pensa em voltar ao Brasil?

R: Quanto ao voltar ao Brasil, no momento eu não tenho a intenção. Venho passando por um bom momento aqui na Europa e quero atingir objetivos maiores por aqui, tentar jogar uma dessas ligas mais fortes aqui. Então, no momento não tenho a intenção de voltar ao Brasil, acredito que aí pelos próximos cinco ou seis anos, claro que eu tenho muita vontade de ainda voltar ao Brasil, mas não no momento.

Imagem: Fhadi (Hungria).

 

5- Hoje na Hungria, qual o seu diferencial para contribuir com a equipe? Chegou a precisar mudar o seu estilo de jogo para se adaptar?

R: Quanto ao que eu tenho ajudado aqui na equipe, não mudei muito minha forma de jogar, claro que aqui a gente tem que ter mais atenção na parte tática que é muito cobrada pelos técnicos e pela imprensa em geral, que o jogador cumpra um bom papel tático dentro da equipe. Acredito que eu tenho ajudado da melhor maneira possível, sou um jogador que sempre se destacou muito pela força, venho ganhando muitos duelos ajudando muito bem na parte defensiva e pude contribuir com algumas assistências que foram muito importantes em algumas vitórias e a gente pode conquistar os pontos que no momento nos deixam em primeiro na Liga.

 

6- Deixe um recado para os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.com

R: Eu espero que o pessoal, os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.com tenham gostado da minha entrevista, espero que possam conhecer um pouquinho mais do meu futebol e quem sabe um dia que possa atuar pelo clube que eles torcem e a gente poder dar muita alegria pra eles, valeu, abração.

 

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