Matheus de Sales Cabral nasceu no dia 13 de maio de 1995 na cidade de Guarulhos-SP. Fostes formado pela Sociedade Esportiva Palmeiras e possuí passagens por América Mineiro e Bahia. Atualmente está no Figueirense. Conhecido e reconhecido pela boa marcação e raça em campo
Um hobby: Ficar com a família.
Filme favorito: Não tenho um filme favorito.
Uma música favorita:Gosto muito de pagode.
Jogo mais marcante da carreira:Final da Copa do Brasil.
Uma qualidade sua: Ajudar o próximo.
Um defeito seu: Impaciente.
Um orgulho: Minha Família.
Uma inspiração: Meu Pai.
Um lugar que deseja conhecer: Maldivas.
1- Teve uma rápida passagem pela base do São Paulo e construiu sua carreira no Palmeiras. Como foram os anos no tricolor e fale-nos sobre sua saída e vinda ao alviverde. Como foi ser destaque no sub-20 do Palmeiras? Em 2014 foi aproveitado por Ricardo Gareca e depois pelo seu sucessor, como foi experienciar jogar no time profissional do clube paulista? Como foi entrar na graça da torcida, após fazer dois bons jogos na final da Copa do Brasil? Tens alguma relação atualmente com o meia Lucas Lima, antes algoz, agora no elenco palmeirense? Pretende retornar ao Palmeiras algum dia?
R: Meu início foi no São Paulo, lá comecei minha trajetória e acabei depois saindo e indo para o Palmeiras. A base em si foram anos de muita dificuldade, muita luta para ir ao treino, as vezes faltava dinheiro de passagem, mas acabei superando todas as dificuldades e vencendo, chegando ao profissional. Fui muito feliz no Palmeiras, praticamente minha base foi feita no clube. Sabia que minha hora ia chegar. Tive a oportunidade de fazer boas partidas na Copa do Brasil, ser campeão. Uma experiência incrível, até hoje o pessoal nas redes sociais brincam com a situação do Lucas Lima, naquela final, mas ali é resenha da torcida. Torço por ele no Palmeiras, já nos falamos depois daquele episódio e está tudo certo. Tenho contrato com o Palmeiras, acabei sendo emprestado para outras equipes. Hoje defendo as cores do Figueirense e um dia pretendo retornar ao clube sim. Tenho muita gratidão pelo clube que me projetou profissionalmente.
2- Foi emprestado ao Bahia e América Mineiro. Como analisas sua passagem, estrutura e torcida nos clubes? Ambos tem condições de fugir do rebaixamento? Qual o seu principal momento em cada time e por qual motivo? Como foi conquistar a Copa do Nordeste em 2017? Somente uma curiosidade o fato de ser ambidestro facilita na acomodação ao esquema dos treinadores?
R: Grandes equipes, grandes estruturas, mas acabou não dando certo. São coisas que acontecem no futebol. No América Mineiro tive poucas oportunidades, pouca sequência de jogo, mas não tenho que lamentar nenhuma das passagens, serviu de experiência e crescimento e até de conquista como tu disse, a Copa do Nordeste, que foi um momento marcante. Sim, facilita bastante, mas na verdade depende de cada treinador. Cada um tem suas referências, seu estilo de jogo. Acredito que ambas as equipes não irão cair de divisão, vejo elas numa situação intermediária de tabela brigando por uma vaga na Sul-Americana.
3- Atualmente está no Figueirense. Quais são as suas expectativas pessoais e para o seu time no decorrer dos anos? O Figueirense tem boas possibilidades de conquistar o acesso à Série A? Como analisas os jogos de uma segunda divisão nacional? Existe uma diferença latente entre o primeiro e segundo escalão nacional? Ainda falta um gol no profissional, acredita que esse momento está próxima em sua carreira, teria alguma comemoração especial para isso?
R: Já não falta mais o gol, com muita emoção, o juiz demorou a dar o gol, mas ele saiu (o gol saiu no último dia 17 contra o Goiás, depois que enviamos as perguntas). Pena que no dia não conseguimos a vitória. E também não teve uma comemoração para tal. De qualquer forma foi muito importante marcar. Na base marcava bastante e já não via a hora de chegar a marcar meu primeiro gol como profissional. Estamos na briga para levar o Figueirense a elite do futebol. Esse é o meu objetivo e de todos meus companheiros. Vencemos ontem, tínhamos uma irregularidade, o que é normal e vamos focar no acesso. A Série B tem crescido bastante ultimamente, as vezes até mais emocionante que a Série A. São partidas mais disputadas, com mais força, mais raça, mas não vejo muita diferença entre elas.
4- Quais dicas poderia dizer para os volantes de marcação que estão se formando no país? Qual é a importância desta posição no equilíbrio de um time? Dizem que a falta de Casemiro foi primordial para a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo, o que tens a dizer sobre isto? Chegou a atuar em alguns jogos pela seleção sub-23 nacional, como foi esta experiência, acreditas que possa chegar a atuar na seleção profissional e por quê?
R: O sonho de todo atleta é chegar a Seleção Principal. A concorrência é dura, porém luto por isso. Tive a oportunidade de ser convocado para a Seleção sub-23 foi um momento maravilhoso em minha vida. Um momento que guardo bastante. Sempre fui volante, já atuei como zagueiro também, mas nos dias atuais a função do volante tem modificado bastante. Não é mais só desarmar. Tem que desarmar e também ter qualidade para sair jogando. O Brasil acabou perdendo como um todo e não por dependência de um ou outro atleta, o que aprendemos é que quando ganha é todo mundo e que quando perde também, então não foi por falta dele, que não avançamos na Copa. O outro time foi melhor e soube aproveitar bem os espaços.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site Mercado do Futebol?
R: Queria agradecer o espaço e a oportunidade de falar um pouco sobre minha trajetória. Abraço a todos.