Apesar das falhas da defesa, Rogério Ceni lembra: “Sofremos 15 gols, mas fizemos 30”

Na noite desta terça-feira (11), o Flamengo empatou em 2 a 2 com o Unión La Calera, no Chile. Dessa forma, o Rubro-Negro perdeu os 100% de aproveitamento na Libertadores e a chance de se classificar de forma antecipada para às oitavas de final.

Nesta partida o Flamengo sofreu com graves erros da defesa, mas, na entrevista coletiva, Rogério Ceni fez questão de defender seus zagueiros apesar das falhas recorrentes:

“Nós temos que melhorar isso e ganhar cada vez mais confiança. O erro individual faz parte do futebol e não estou aqui para condenar nem julgar. Nós não podemos facilitar para o adversário. Infelizmente saímos com o empate porque viemos aqui em busca dos 3 pontos. Mesmo depois dos 2 a 2 se predispomos a jogar ofensivamente, sufocamos o adversário mas não vencemos. É um time (Flamengo) que faz gol sempre, todos os jogos. Não podemos deixar que o adversário faça gols”, disse o treinador.

Além disso, Ceni foi questionado se essas falhas tem alguma relação com a ausência de Rodrigo Caio, que está sendo desfalque no Flamengo desde o dia 17 de abril. O zagueiro trata de uma fibrose na coxa direita, mas antes disso já vinha sofrendo com outras lesões recorrentes.

“Não posso dizer que é a falta do Rodrigo Caio. Ele é uma peça muito importante na engrenagem, mas os outros jogadores também são importantes. Sofremos 15 gols, mas fizemos 30. E temos que olhar o lado que sempre tentamos fazer os gols e buscar a vitória. E erros individuais acontecem.”

Por fim, Rogério Ceni também comentou sobre a concentração no início da partida, porém, destacou que, apesar dos erros, a equipe sempre mostra que tem poder de reação:

“A concentração tem que partir desde o início da partida. Cometemos erros que deveriam ser evitados, mas equipe mostrou poder de reação. Que é tão importante quanto. Tivemos oportunidade mais de uma vez, e temos que estar mais ligado nisso. Acho que é importante evitar surpresas. Evitar erros primários. Espero que a gente consiga entrar cada vez mais concentrados.”