Ecuador's Independiente del Valle Jhon Sanchez (L) celebrates with teammates his goal against Brazil's Flamengo during their closed-door Copa Libertadores group phase football match at the Olimpico de Atahualpa Stadium in Quito, on September 17, 2020, amid the COVID-19 novel coronavirus pandemic. (Photo by FRANKLIN JACOME / POOL / AFP) (Photo by FRANKLIN JACOME/POOL/AFP via Getty Images)
Independiente del Valle e Flamengo se enfrentaram pela 3ª rodada da Copa Libertadores. Com a altitude, o jogo ficou lento e o rubro-negro teve dificuldades no primeiro tempo. Com mais posse de bola na primeira etapa (59%), os equatorianos controlaram a partida, enquanto o Flamengo jogou na base da bola enfiada, buscando a velocidade de Gabriel Barbosa.
Além disso, lá atrás, o goleiro César fez muitas defesas, mediante a chutes de fora da área dos mandantes. Como característica da equipe do del Valle, o Flamengo foi sufocado, mesmo também tendo a característica de posse. Nos primeiros 25 minutos, o que mais marcou na equipe brasileira foi a altitude, era clara a dificuldade para jogar.
Aos 39 minutos, entretanto, Caicedo armou boa jogada, com corta-luz e tabela com Torres, para receber e finalizar no cantinho do goleiro César. O 1 a 0 no placar premiava o melhor time em campo.
Na segunda etapa, Domènec Torrent tirou Diego Ribas e colocou Bruno Henrique. A princípio, o técnico catalão apostou na velocidade do jogador recém recuperado de lesão. Na primeira chegada do segundo tempo, Arrascaeta achou o Isla nas costas da defesa, que cruzou para Gabigol mandar para fora.
Mesmo assim, quem marcou no segundo tempo foi o Del Valle. O lateral-direito Ángelo Preciado fez uma linda jogada individual, saindo da direita e indo pelo meio, driblando dois jogadores. Depois, ele recebeu na entrada da grande área e mandou um chute lindo, no ângulo do goleiro César. 2 a 0 para jogar um balde de água fria no Flamengo.
A altitude é fator, mas a superioridade física do del Valle perecia clara; todas as divididas tinham sucesso dos jogadores equatorianos, no entanto, isso sem contar os duelos um contra um. O Flamengo via-se acuado pela altitude e pelo futebol equatoriano.
Aos 12 minutos, veio o terceiro gol dos equatorianos. O Flamengo subiu as linhas para tentar uma pressão. Nisso, ao recuperar a bola, o del Valle armou o contra-ataque. A bola chegou no Gabriel Torres, que dominou dentro da área e acertou um lindo chute no canto de César. Parecia valer apenas golaços.
O motivo do subtítulo acima diz sobre a superioridade do del Valle ao Flamengo. O 3 a 0 parecia justo, tendo em vista a diferença na atuação dos dois times. Além disso, não é que o Flamengo jogou mal ao ponto de ceder os três gols, mas sim que o del Valle construiu esse resultado. Gols bonitos e construídos. Miguel Ángel Ramírez tem um timaço em suas mãos.
Aos 35 minutos, entretanto, o del Valle fez o quarto. Mais uma vez, vindo lá de trás, os equatorianos construíram o gol. Sánchez fez de letra para decretar a goleada para cima do Flamengo. Quatro gols bonitos, para não deixar dúvidas – se é que elas existem – sobre o resultado construído.
Um é pouco, dois é bom, três é demais, CINCO é Independiente del Valle. Ainda houve tempo para Caicedo fazer mais um. O Flamengo termina o jogo humilhado pelo time equatoriano. A pior atuação do time em muito tempo.
O Flamengo não assustou o del Valle em nenhum momento da partida. A superioridade dos equatorianos, pelo tempo jogando junto com Miguel Ángel Ramírez e a altitude é clara, mas não pode ser assim. O Flamengo foi mal arrumado e envolvido. Para piorar, Dome mexeu mal.
O jogo horrível de hoje, que tem como pilares a altitude e má organização da equipe em campo, não é traduzida na qualidade do treinador. De nada adianta pedir a cabeça dele agora. Há muito para ser pavimentado e desenvolvido ainda. Não parece, mas muita coisa ainda é nova para ele.
5 a 0 em Libertadores machuca e passa recado. Além disso, a forma que o 5 a 0 foi construído deixa marcas. Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Barcelona-EQU, também no Equador.
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