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Empresário de Arrascaeta aceita parcelar compra de percentual; Flamengo não quer pagar

Com desejo de valorizar uma de suas principais estrelas no elenco, o Flamengo pretende desembolsar 40% a mais do que atualmente paga para Arrascaeta. Isso, com luvas e impostos, equivale um custo de quase 60% maior, equiparando com Gabigol.

O valor oferecido agradou o uruguaio e seu empresário, Daniel Fonseca. Porém, a contraproposta sugere, além do aumento do novo vínculo até 2026, que o clube compre os 25% dos direitos econômicos restantes ligados ao Defensor (URU) de forma parcelada.

Essa alternativa foi apresentava pelo agente à diretoria, com aval de Arrascaeta, que entende que todos devem ser benefíciados em uma renovação desse tamanho. Ainda mais depois do esforço feito pelo jogador e seu empresário para sair do Cruzeiro em 2019. Além do desempenho do meia no clube até então.

Por sua vez, o Flamengo entende que o jogador e seu representante adotam postura cordial nas negociações, mas sinalizou não ser possível adquirir o percentual agora, nem se comprometer com endividamentos futuros. Fonseca aceita que o pagamento de 5 milhões de euros (R$ 30 milhões) seja em até quatro anos.

Assim, o agente ganha a comissão dele, de 1 mi de euros. Como o percentual seria pago no Uruguai, há 18% de imposto em cima do valor. Que totalizaria 7 milhões de euros, mais de R$ 40 milhões. Dirigentes e empresário tentam manter Arrascaeta fora das conversas para que ele foque apenas no campo.

No entanto, a relação de pai para filho com Daniel Fonseca torna o acordo complexo. As conversas seguem em tom amistoso, mas já há falta de paciência dos dois lados para uma solução. A ideia era que Arrascaeta voltasse da seleção uruguaia com tudo resolvido, e nos próximos dias há chance disso ocorrer.

Todos os lados entendem que a permanência do jogador satisfeito é a melhor solução, e um denominador comum é esperado em breve. O atual vínculo é até 2023, e não há propostas tão boas para levar o jogador do clube.