Entrevista com o goleiro Felipe, do Kisvárda FC, da Hungria

Luiz Felipe Ventura dos Santos nasceu no dia 22 de fevereiro de 1984 na cidade do Rio de Janeiro. Fostes revelado no Esporte Clube Vitória e tem passagens por Corinthians, Flamengo e Figueirense. Atualmente está no Kisvárda, da Hungria. Conhecido pelas defesas memoráveis e liderança defensiva

 

• Gosta de alguns esportes além do futebol? Quais? R: Basquete.

• Time do coração: R: Flamengo.

• Um hobby: R: Ir ao shopping.

• Filme favorito: R: Os Vingadores 4.

• Uma música favorita: R: Ninguém explica Deus.

• Melhor jogo da carreira: R: Flamengo x Santos 2011 – 5×4.

• Uma qualidade sua: R: Personalidade forte.

• Um defeito seu: R: Personalidade forte (kkk).

• Um orgulho: R: Meus filhos.

• Possui algum arrependimento? R: Nenhum arrependimento.

• Uma inspiração? R: Dida.

• Um lugar que deseja conhecer: R: Dubai.

 

1- No início de sua carreira passou por Vitória, Bragantino, São Caetano, Portuguesa e Sporting Braga (Portugal). O Vitória é reconhecido por sempre revelar bons arqueiros, você poderia me dizer quais são os diferenciais para isso? Descreva suas passagens pelos times paulistas? No Sporting, acredita que o fato de ser novo ter ido para Portugal lhe prejudicou de alguma forma? Tens convocações na base da seleção nacional, mas não chegou a ter oportunidade no principal, acredita que algo poderia ter sido feito diferente para essa chance não aparecer?

R: O Vitória sempre profissionais qualificados na parte de goleiros, sem duvidas o grande diferencial. Joguei quase 7 anos em São Paulo com uma passagem marcante pelo Corinthians, acho que o fato de ter ido para Portugal não atrapalhou em nada, fui para todas as carteiras de base na seleção, na principal não fui pois tinha goleiros melhores no momento.

 

2- Tens idas nos dois clubes de maior torcida do país. Quais os diferenciais entre Flamengo e Corinthians neste quesito? Em ambas as equipes passou por quase 200 partidas e com conquistas de títulos, mas de um tempo para cá ficou escanteado, acredita que faltou alguma consideração por parte dos times? A Copa do Brasil de 2009 e 2013 foram conquistadas por ti, para você teria algum momento mais especial ou ambos tem o mesmo nível?

R: Acho que não tem diferença, suas equipes que se equivalem, pressão de todos os lados quando as coisas não estão boas, sentir os torcedores também. Acho que não faltou nada não, fui feliz nos dois os tempos que passei, ambos no mesmo nível.

 

3- Passou por Figueirense, Boavista e Uberlândia. O que poderia dizer da estrutura de cada equipe? Vês que o Boavista ou o Uberlândia tem alguma possibilidade de ascender de divisão nos próximos anos? No clube catarinense era reserva do Alex Muralha que chegou em alto nível no Flamengo e depois decaiu. O que poderia falar para um goleiro que convive com esses altos e baixos? O fato da pressão rubro-negro aumenta esse desequilíbrio?

R: Estrutura muito boa das 3 esquipes, creio que o Boa Vista tem mais chance de logo ser uma grata surpresa no cenário nacional, Figueirense já é uma realidade, que é uma pena estar na segunda divisão, pois tem estrutura de primeira divisão. Muralha excelente goleiro, não me deu brecha para jogar no Figueira, estava em uma fase sensacional e foi contratado pelo Flamengo por méritos, creio que a pressão de jogar no Flamengo é normal e todos têm altos e baixos mais algumas equipes você não pode ter baixo, só alto.

 

4- Atualmente está no Kisvárda, da Hungria. Como está sendo esse processo de retornar a Europa, sendo em um país desconhecido por muitos? O que poderia dizer de positivo no futebol húngaro? Como está a evolução do país neste quesito? O que se espera em termos de classificação para o decorrer da temporada?

R: Aqui na Hungria estou muito feliz, voltei a jogar em alto nível, uma oportunidade que tive logo após de retorna de lesão creio que todos estão satisfeitos com meu desempenho tenho só que agradecer ao Kisvárda. Sim, um país desconhecido por muito, porém um futebol bem disputado muito bom de se jogar. Como tem muitos estrangeiros o nível relativamente se torna alto.