Ontem (31) o Flamengo venceu o Emelec e se classificou para
as quartas de final da Libertadores. A torcida rubro-negra foi a grande estrela
da noite.
“Não tem isso na Europa. Totalmente diferente. Igual a
torcida do Flamengo não existe. Com esse apoio no Maracanã, é difícil perder” –
Rafinha, lateral direito do Flamengo.
Na entrevista coletiva após a partida, o técnico rubro-negro
comemorou aliviado:
“O meu sentimento é festeiro. Foi impressionante. Só quis
relaxar, porque foi isso que eu senti.”
E acrescentou:
“É impossível jogar como jogamos. No 1º tempo, o Emelec não
chutou e não teve escanteio. Sabe onde isso acontece? Só no Playstation.
Agradeço pela disciplina tática dos atletas.”
Jorge Jesus avaliou as duas partidas que o Flamengo teve contra
o Emelec na Libertadores, comparando com o campeonato mais importante da
Europa:
“É a mesma coisa que a Champions League na Europa. É uma
pegada mais forte, os jogos da Champions são jogos que os jogadores entram bem
mais fortes, e nós fomos surpreendidos no Equador com a forma que, não quero dizer
agressiva, mas muito agressiva que intimidou de certa forma a nossa equipe, mas
sabemos que é assim, por tanto nos preparamos para este segundo jogo.”
Sobre Gabigol não faltou elogios:
“O Gabi está muito confiante, todos os jogos faz fol. Esta
posição, que eu também lancei agora, que ele tem mais liberdade, tem mais
passes e, portanto tem se identificado com a nossa ideia fazendo gols.”
Na partida, ficou evidente que o Flamengo pressionou menos e
atacou menos no segundo tempo, Jorge Jesus respondeu o motivo:
“É impossível uma equipe jogar como o Flamengo fez nos primeiros 45 minutos, em que a equipe teve 70% de posse de bola contra 30%. Como é que você quer que uma equipe seja no Brasil, na China, na Europa, tenha o mesmo comportamento que a equipe do Flamengo teve em 105 metros constantemente com posse de bola, chega num segundo tempo com mesma capacidade física? Sabe onde isso acontece? Só no Playstation.”