Mais uma transferência de Pedro é investigada pela Polícia do Rio de Janeiro. Isso porque, em um caso ocorrido em 2013, a saída do atacante do Duque Caxiense para o Arsul pode ter sido fraudulenta.
Com 16 anos, Pedro foi revelação do Campeonato Carioca Sub-20 tendo marcado 20 gols pelo Duque Caxiense. Dessa forma, o técnico, Gilberto Figueiredo enviou um email à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) pedindo o desligamento do atleta do clube. Com o aval da FERJ, o atacante se transferiu sem custo para o Artsul, que virou dono de parte dos direitos econômicos do atleta. Sendo assim, o então vice-presidente do clube, Cristiano da Costa Pereira, se tornou empresário de Pedro junto com Marcio Coutinho dos Santos.
Contudo, o atleta jamais atuou pelo Artsul e sete meses após essa suposta transferência, Pedro assinou com o Fluminense. No final do ano passado, o clube da Baixada Fluminense ficou de receber R$ 9 milhões após o Flamengo exercer a opção de compra pelo jogador. Porém, ainda em 2020, o presidente do Duque Caxiense, Carlos Roberto Silva, entrou com uma queixa na Delegacia de Defraudações alegando que a saída de Pedro do seu clube, em 2013, foi ilegal.
Por este motivo, a Delegacia de Defraudações quer saber detalhes sobre essa transferência. Além disso, investiga como um email enviado pelo técnico foi aceito pela FERJ para liberar Pedro e, também, como a transferência apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) no dia 4 de dezembro, sendo que o pedido foi feito somente no dia 5.
Em depoimento, a mãe de Pedro falou que após a saída do filho do Duque Caxiense recebeu R$ 80 mil dos empresários e “doou” R$ 50 mil para Gilberto “por livre e espontânea vontade, reconhecendo a contribuição e esforço” do ex-treinador. No entanto, Gilberto negou que tenha recebido dinheiro e afirmou que tinha poderes dados de forma “verbal” pelo, então presidente do clube, para liberar a transferência do atleta. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge.
Ainda em depoimento, Cristiano e Marcio negaram que deram dinheiro a Gilberto ou a família de Pedro. Já a CBF informou que, naquela época, o BID era feito de acordo com as informações enviadas pelas federações estaduais. Porém, a FERJ afirma que agiu dentro da legalidade.
Vale lembrar que se for concluído que teve estelionato e falsificação de documentos, os envolvidos poderão pegar entre 2 a 6 anos de prisão.
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo.
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