Jorge Sampaoli começou a entrevista coletiva neste domingo, depois da derrota por 3 a 2 para o Botafogo, explicando o porque de deixar Everton Ribeiro no banco depois que Gerson acusou dores na coxa na hora do aquecimento e virou desfalque de última hora.
O argentino explicou que Everton acabou sentindo um desconforto durante a semana e que não teria condições de atuar por 90 minutos.
“A opção foi uma opção similar a Gerson, no sentido de poder agredir o espaço rival e poder também evitar transições. O Everton teve um desconforto e ontem não pôde treinar, e não poderia jogar por 90 minutos. Então, eu preferi essa opção (…) A lesão de Gerson surpreendeu muito. Tive dúvida de quanto tempo o Ribeiro poderia aguentar e eu decidi pelo Ayrton Lucas para proteger a transição por ser um jogador de muita perna, muita chegada” – explicou o comandante.
Durante a partida, foi possível notar um posicionamento bastante adiantado do goleiro Santos, que por diversas vezes se aproximava até da linha do meio de campo.
“É um processo. A ideia é ganhar um jogador a mais. Lamentavelmente, na primeira metade, em um confronto em que o time estava com muita tranquilidade, apareceram duas jogadas e o time saiu perdendo por dois a zero no intervalo. No segundo tempo, a equipe insistiu buscou e gerou basicamente seis chances. A preocupação segue sendo as áreas e a contundência defensiva e ofensiva. O volume no ataque existiu e teremos que seguir crescendo em busca da solidez desse time – disse.
De acordo com Sampaoli, “faltou tranquilidade” ao Flamengo para conseguir o empate no Maracanã.
“A aparição de Léo de lateral foi muito importante, fez dois gols. Me parece que faltou tranquilidade ao time para marcar e para estabelecer a diferença. Inclusive, assim mesmo com três zagueiros, nós tomamos o terceiro gol. São um monte de coincidência. O time não pode vivenciar instabilidade.”
O Flamengo volta a campo na próxima quinta-feira, pela Libertadores, para enfrentar o Racing em Buenos Aires.
Foto: André Durão
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