Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
O Tribunal de Contas do DF (TCDF) abriu uma investigação para averiguar a parceria feita entre Flamengo e o Banco de Brasília (BRB), que tem como principal acionista o Governo do Distrito Federal. O órgão questiona a parceria entre as partes por “violação ao princípio da impessoalidade, da isonomia e do interesse público”, já que o governador do DF, Ibaneis Rocha, é assumidamente flamenguista.
O time rubro-negro estava à procura de um patrocinador após perder três durante a pandemia, e chegou a ter acordo com a Amazon, mas fechou com o BRB no dia 19 de junho por pelo menos R$ 32 milhões por ano.
Ainda no começo deste mês, o TCDF já havia aberto uma investigação sobre a parceria entre Flamengo e BRB, e de acordo com a informação obtida, Ibaneis teria interesse de se tornar presidente do clube. Na época, em nota, o banco apenas informou que a parceria foi feita para abertura de um novo banco digital, e não um contrato de patrocínio.
O processo corre em sigilo, e o BRB tem 15 dias para entregar a documentação solicitada.
O acordo selado entre as partes foi de três anos, garante pelo menos R$ 32 milhões ao ano para o time carioca e liberação para mandar jogos em Brasília. Agora, o Flamengo busca um técnico para substituir Jorge Jesus, que voltou a Portugal.
Os clubes do DF não gostaram do apoio que o Banco de Brasília deu ao time carioca, e após cobrança, o Governo do Distrito Federal prometeu um programa de patrocínio ao futebol da cidade, beneficiando atletas profissionais, amadores e da base com a intenção de valorizar a prática local do esporte mais popular do país.
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
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