Ausente da lista do Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio, o lateral-esquerdo Caio Henrique, ex-Fluminense e atualmente no Monaco (FRA), pode defender outra seleção no futuro.
O jogador de 23 anos obteve a cidadania espanhola e recebeu sondagens da federação do país para uma possível convocação. O ex-atleta tricolor não descarta tal possibilidade.
Caio Henrique conseguiu o passaporte espanhol pelos três anos que viveu em Madri, quando era jogador do Atlético. O defensor mantém residência na capital espanhola.
O contato da Real Federação Espanhola de Futebol, segundo os seus representantes, veio por meio de um dirigente do Colchonero, com quem o atleta e seus agentes mantêm uma boa relação.
– Realmente existe o contato (com Federação Espanhola) e acredito que seja muito normal e natural por se tratar de um jogador como o Caio Henrique, que possui passaporte espanhol desde o ano passado, é identificado com o país, pois acabou sua formação como atleta no Atlético de Madrid – comentou Lecca De Camargo, representante do lateral-esquerdo e sócio do ex-jogador Deco, que é empresário do jogador.
Caio Henrique é amigo de Diego Costa, atacante brasileiro naturalizado espanhol e seu ex-companheiro no Atlético de Madrid.
Costa disputou duas Eurocopas e duas Copas do Mundo com a camisa da La Roja e incentivou o lateral-esquerdo a aceitar uma possível convocação da Espanha, caso aconteça.
O empresário do lateral-esquerdo é outro exemplo de sucesso de um brasileiro que jogou por outra seleção. Ex-meia de Porto, Barcelona, Chelsea e Fluminense, Deco disputou duas Eurocopas e duas Copas do Mundo por Portugal.
Caio Henrique foi destaque do Monaco na última temporada, com quatro assistências no Campeonato Francês. Ele foi titular em 26 partidas na Ligue 1, em seu primeiro ano no time do Principado, e ajudou na campanha que levou o time à terceira posição.
O lateral-esquerdo foi um nome constante nas listas de André Jardine na preparação para a Olimpíada e esteve presente em 11 jogos da seleção. Ele foi titular no Pré-Olímpico e esteve na última convocação de 2020.
No entanto, não foi chamado para os amistosos na Sérvia, no início do mês passado, e ficará de fora dos Jogos de Tóquio. Guilherme Arana, do Atlético-MG, foi o único lateral-esquerdo chamado.
O representante de Caio Henrique reitera que a cidadania espanhola não significa que o jogador tenha abandonado a vontade de atuar pela seleção brasileira.
– O momento dele é de foco total na volta ao Monaco para preparar a temporada da melhor forma possível e com a Champions League. A seleção olímpica é página virada e acredito que o Caio ajudou da melhor forma possível sempre que esteve servindo o país e digo isso desde sua primeira convocação em 2016, na seleção sub-20 – afirmou o representante do lateral-esquerdo, Lecca De Camargo.
Cedido por empréstimo pelo Atlético de Madrid, Caio Henrique foi um dos destaques do Fluminense na temporada 2019.
Na época de sua saída, o lateral-esquerdo desejava renovar com o Tricolor, mas acabou sendo emprestado pelo clube espanhol ao Grêmio.
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