Fluminense

Roger Machado afirma que Fluminense foi premiado por atuação no segundo tempo do Fla-Flu: “Superior ao adversário” e muito mais

Na tarde deste domingo (04), o Fluminense derrotou o Flamengo por 1 a 0, na Neo Química Arena, em clássico válido para 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista concedida após a partida, o técnico Roger Machado analisou o triunfo tricolor diante do rival. O treinador afirmou que a sua equipe foi premiada pela boa atuação no segundo tempo.

– Nunca se faz uma programação para dar o controle do jogo pro adversário e oportunizar mais volume o adversário. O que a gente por vezes faz é tentar buscar uma jogada de velocidade nas costas. No primeiro tempo, com um meia de criação, a gente usou muito pouco o Cazares pra controlar esse jogo, pra articular, devolvemos a bola com velocidade muitas vezes pro Flamengo, que dentro da sua característica peculiar de buscar mais o controle do jogo, ficou mais com a bola. As oportunidades que criaram foram em transição, em contra-ataque, quando estava em bloco baixo, em jogada de bola parada, e não pela superioridade de ter a bola – disse Roger Machado.

– No segundo tempo, com as substituições e pra poder explorar mais esse volume do Flamengo, apostar no arrasto dos jogadores de beirada e na profundidade do Lucca por dentro, a gente passou a empurrar, a fazer o Flamengo se preocupar com suas costas, criamos oportunidades na individualidade do Luiz Henrique, do Biel, do Lucca, e fomos premiados com o segundo tempo superior ao adversário com respeito às oportunidades geradas. Vitória num clássico importante, numa semana bastante tensa em função do último jogo, mas que prova que esse grupo reage bem a esses momentos e recoloca as coisas nos trilhos num momento importante – completou o comandante tricolor.

Atuação ruim no primeiro tempo:

“É característica da equipe do Flamengo pressionar muito e, quando perde a bola, buscar retomar em bloco alto. A gente não conseguiu organizar essas ações com mais lucidez, sobretudo os momentos que a gente conseguiu inverter o corredor e fez a bola entrar no outro lado, conseguimos progredir, chegar no terço final e perto do gol do Flamengo na primeira etapa. Mas em outros momentos que a gente dava na zona central para o Flamengo pressionar de frente havia uma retomada. Mas não é planejado e a gente sempre tem que contextualizar com a capacidade e tipo de jogo do adversário, gostaria de poder ter ficado mais com a bola, de ter feito o Flamengo sofrer através da posse, mas nosso time não nos permite muitas vezes ter esse tipo de jogo.

Temos que nos adaptar às características dos nossos jogadores. Na segunda etapa, buscando um pouco mais da velocidade em função até do Flamengo buscar o gol, a gente teve espaço e conseguiu aproveitar as costas. Foram dois tempos distintos, mas não menos importantes, fomos premiados com o gol no final que nos deu essa vitória que nos recoloca nos trilhos.”

Substituições:

“Eu me movimento com o que está acontecendo no jogo. A intenção de muitas vezes você não trocar no intervalo quando o placar está zerado, é você acreditar que com a conversa vai voltar diferente. A partir do momento que isso não acontece, vamos para as substituições. Nunca pensando na estrutura, a estrutura se altera e pode ser alterara com a mexida de características das posições, o que aconteceu hoje. Ao colocar o Lucca na frente, que é um jogador de velocidade, fiquei com a mesma estrutura, mas mudei a característica.

A gente não pode ficar muito preso ao desenho que está dentro de campo sem pensar na característica dos jogadores. Eu posso alterá-la de várias formas, inclusive mudando a característica, que foi o que eu fiz hoje. Não tem muita mágica no futebol, pedem alternâncias, mas como o treinador vai ter alternâncias de estrutura dentro de um cenário que você tem um jogo a cada três dias. Hoje o treinador de futebol vai se basear naqueles que escalam e trocam bem, porque não há tempo para mexer em estrutura. Porque aí sim você corre o risco de desestabilizar o mecanismo que vinha dando certo.”

Com o resultado, o Fluminense chegou aos 13 pontos ganhos e subiu momentaneamente para a sétima colocação.

O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira (07), contra o Ceará, às 21h30 (de Brasília), no Estádio de São Januário, em partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão.

Thales Lima

Jornalista por formação e apaixonado por esportes.

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