A nova geração congolesa busca enfim retonar a Copa do Mundo
A República Democrática do Congo, após anos de esquecimento por parte das principais seleções do continente africano aos poucos chega forte com um elenco de nível interessante em todas as posições do campo. O treinador Jean-Florent Ibengé começou a sua trajetória no Shanghai Shenhua, da China, mas de 2016 para cá faz um trabalho duplo entre a seleção nacional e o principal clube do país, o AS Vita Club. Em termos de resultado tem a conquista do Campeonato das Nações Africanas em 2016 como mote de seu trabalho, além de idas as fases superiores da Liga dos Campeões da África. Em 1974, o Zaire (agora RD Congo) disputou o Mundial e agora a busca é pelo retorno.
Em termos de elenco, os principais destaques são: O goleiro Joel Kiassumbua que atua no Servette, da Suíça, além dos defensores Chancel Mbemba do Porto, Arthur Masuaku, do West Ham, Muzinga Ngonda do Dijon e Marcel Tisserand, do Wolsfburg (sendo o primeiro e o último do quarteto, atletas de confiança). Seguindo a lista de jogadores que atuam em ligas importantes se tem no meio-campo: Neeskens Kebano, do Fulham, Sam Moutoussamy do Nantes e Jordan Botaka, do Sint-Truiden, da Bélgica. Também temos que fazer uma menção honrosa ao Gael Kakuta, do Amiens que complementa o meio-campo quando preciso.
No ataque temos o principal nome do selecionado, apesar de não atuar na Europa é um dos pilares do semifinalista da Liga Chinesa, Beijing Guoan (junto com o meia Renato Augusto, ex-Corinthians e Flamengo) e ele se chama Cédric Bakambu. O seu companheiro ofensivo alterna entre Yannick Bolasie do Sporting e Jonathan Bolingi do Eupen, da Bélgica. Mas caso precise de reforços, os nomes de Paul-Jose Mpoku do Al Wahda (Emirados), Ben Malango (Raja Casablanca do Marrocos) e Jackson Mulenga do Mazembe aparecem com frequência. Sobre a Copa do Mundo em 2022 é favorito para passar de fase no grupo contra Benin, Madagascar e Tanzânia, quem sabe eles chegam.
Foto de capa: Seleção da República Democrática do Congo.