República Centro-Africana, o sonho de saltos maiores foi perdido
Enquanto a maioria dos torcedores de futebol está preocupado com a Copa de 32 países existe uma grande parcela do mundo que observa de longe a competição.
Entre eles tem a República Centro-Africana de Bangui, a capital e cerca de 5 milhões de pessoas que pareciam em constante evolução nesse último ciclo pela chegada de Kondogbia e os investimentos da FIFA no futebol do país prometido pelo presidente que resultaram na classificação da CHAN sub-20.
Após o Mundial de 2018, o ex-atleta da Seleção Francesa e atualmente no Valencia decidiu jogar no local de nascimento dos seus familiares se juntando a atletas como o zagueiro Cédric Yambéré (PAE Chania), o meia Amos Youga (CSKA Sofia) e o atacante Frédéric Nimani (sem clube), assim se observava uma melhoria no elenco, mas isso não se confirmou em campo.
Nas Eliminatórias da CHAN 2021, as Bestas Selvagens (Les Fauves) venceram somente Burundi, mesmo com isso ficou em último em seu grupo.
Sabendo das dificuldades de estrutura na Federação e precisando de acréscimo no elenco apostaram em jovens que estavam na base de clubes europeus, exemplo do zagueiro Peter Guinari (hoje no FC Wiltz 71) e o atacante Arnaud Tattevin (FC Borgo), além da chegada do treinador suíço Raoul Savoy (treinou três seleções africanas antes).
Nem assim, melhorou o desempenho, apesar da vitória contra a Nigéria nas Eliminatórias da Copa em casa (gol de Karl Namnganda) ficou atrás de Cabo Verde e Libéria terminando em quarto.