Éder Luiz Lima de Sousa, nasceu em Campinas-SP, em 9 de Janeiro de 1987. Hoje com 31 anos, o atacante que iniciou a carreira no Guarani de Campinas, no ano de 2000, está atualmente no Seongnam FC da Coréia do Sul.
Em 2005, Éder chegou aos profissionais do Guarani e conquistou o acesso para a Série A1 do Paulista em 2007. Em 2008, com 21 anos de idade, sem muitas chances no Bugre, ele se transferiu para o Flamengo. No Rubro-Negro carioca, Éder teve como companheiros jogadores consagrados, como Diego Tardelli, Renato Augusto, Léo Moura, Obina e Souza e Fábio Luciano.
Sem muitas oportunidades e apenas seis jogos disputados o atacante foi negociado em agosto de 2008 com o Paraná, que cedeu ao Flamengo o meia-atacante Everton, que hoje é um dos principais jogadores do clube.
MF: Éder, você chegou esse ano no Seongnam FC da Coréia do Sul. Antes ,você teve boas passagens pelo Daegu e Jeonbuk, também da Coréia do Sul. Como foi atuar nesses dois clubes e como está a expectativa para a temporada de 2018?
1- Estou indo para minha 4ª temporada. Graças a Deus, tive 3 anos maravilhosos aqui na Coreia e espero que esse ano seja tão bom quanto foram os outros e até melhor, pois me sinto muito mais preparado para esse novo desafio, no Seongnam. No Daegu foi um período muito especial, foi o clube que me abriu as portas e tenho enorme carinho, ficou marcado na minha vida com acesso 2016. No Jeonbuk foi um ano maravilhoso, após subir com Daegu. Poder jogar e ser campeão no maior time da Coreia, com certeza foi uma grande realização, e agora espero ter mais um ano vitorioso e alcançar o objetivo de acesso do Seongnam. Me sinto muito motivado e preparado para isso
MF: Éder, como foi pra você, na época um garoto com 21 anos, saber que iria jogar no Flamengo?
2- Foi um sonho né. Demorou a cair a ficha, chegar num vestiário com tantos craques, um período de grande aprendizado na minha vida
MF: Como foi conviver e jogar com tantos jogadores renomados que tinha aquele time do Flamengo de 2008?
3- Foi uma experiência única, amadureci demais treinando com tantos craques. Foi um período especial na minha carreira
MF: Em 2008, Joel Santana comandou a equipe até maio, saindo após a eliminação traumática, nas oitavas de final da Libertadores, para o América do México. Caio Junior assumiu logo em seguida. Na sua opinião, o que aconteceu para você não ter sido mais aproveitado pelos dois treinadores? Acha que a eliminação, do jeito que aconteceu, pode ter atrapalhado os planos do clube naquele ano e você, que nem foi inscrito na competição, foi prejudicado?
4- Não, pelo contrário, a chegada do Caio foi a onde eu tive mais oportunidades até então. O fato de não ter sido inscrito foi realmente devido a quantidades de grandes jogadores no elenco e eu estava chegando e após a eliminação saíram vários jogadores e o time acabou tendo uma queda na competição, e com isso, sempre há mudanças. Na minha opinião, não fui muito bem aproveitado naquele momento, mas faz parte do futebol, não guardo mágoas por isso.
MF: Em agosto de 2008, você foi negociado com o Paraná, que cedeu Everton para o Flamengo. No ano seguinte, Everton foi campeão Brasileiro e hoje é peça fundamental na equipe rubro-negra. Fica algum sentimento que você poderia ter vivido tudo isso caso tivesse tido mais oportunidades?
5- Não penso por esse lado, de que poderia ter vivido isso tudo, acredito que se tivesse tido mais oportunidade naquele ano, poderia ter me firmado mais dentro do clube. Acredito que com uma sequência maior de jogos, poderia sim ter tido sucesso dentro do Flamengo, porém não lamento por isso. Vida que segue.
MF: Éder, Em 2014, você viveu dias difíceis, onde chegou a vender tênis em Campinas. Como foi viver esse momento? Quem é o seu ídolo no futebol?
6- Sim, 2014 tive um período muito complicado após uma lesão, fiquei sem clube e como pai de família, tinha que arrumar uma saída. Não foi a escolha certa no momento, mas foi no desespero do momento, quase parei de jogar futebol nesse período, minha família foi muito importante não deixando isso acontecer e ajudaram a manter meu sonho vivo e graças a Deus consegui dar a volta por cima. Minha maior inspiração no futebol sempre foi e sempre será Ronaldo Fenômeno por tudo que fez e tudo que superou no futebol. Pra mim, ele é o maior de todos!
MF: Conte-nos sobre sua experiência no futebol grego (AEK e Asteras Tripoli) e nos Emirados Árabes (Shabab Dubai)?
7- Minha passagem no futebol grego foi fantástica. Minha primeira experiência fora do país, amadureci demais e foi um período de muita importância na minha carreira, evolui muito taticamente, aprendi muito nos 2 anos e meio lá, no Emirados. Foi uma passagem muito curta mais não deixa de ser importante também, sempre agrega quando você joga num país diferente, com uma cultura completamente diferente.
MF: Éder, obrigado pela entrevista e deixe um recado para o torcedor rubro-negro, que acompanha a coluna, Os Defensores do Manto.
8- Obrigado pelo carinho e pela oportunidade, parabéns pelo trabalho de vocês, acompanhando o futebol pelo mundo. Recado para nação é dizer que mesmo com uma passagem curta e talvez pouco lembrado, no meu coração sempre terá o carinho, pois jogar num Maracanã com essa torcida é pra marca a vida de qualquer jogador, ainda que por pouco tempo, isso marca pra sempre, ficou o gostinho de que poderia ter ido mais longe, mas o futebol é assim. Grande abraço a todos que fazem dessa torcida uma nação que carrega o time a hora que quiser!
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