Mailson Francisco de Farias nasceu no dia 23 de dezembro de 1990 na cidade de Almas-TO. Fostes revelado no Camboriú-SC e tem passagens por Paysandu e CRB. Atualmente está no Al-Arabi, do Catar. Conhecido e reconhecido pelo bom cabeceio e força em campo
1- Iniciou sua carreira no Camboriú-SC. Quais foram os principais ensinamentos no começo da carreira?
R: O início da carreira é sempre muito difícil. São as dificuldades naturais do futebol. Você tem que lutar muito, assim como qualquer profissão, para vencer. Me dediquei muito desde o primeiro clube para ter uma carreira estável e para poder dar uma condição boa para a minha família.
2- Tens passagens por Canedense-GO, São Raimundo-AM, Itumbiara e Alcanense (Portugal). Quais foram as principais dificuldades nesses clubes? O fato de nascer no Tocantins, lhe atrapalhou de alguma forma durante o seu percurso? Como me descreveria o futebol no seu estado atualmente? Existe algum time que possa despontar nacionalmente dentro do estado? Desses clubes a qual passou diga um que tenha melhor chance de crescimento e por quê?
R: São clubes menores, que têm suas dificuldades, mas é um aprendizado. Todos os clubes têm muita vontade de crescer no cenário nacional. Há um esforço grande deles em evoluir, conquistar títulos. Sem dúvida as estruturas são menores nestes clubes e isso, em alguns momentos, atrapalha um pouco, porém temos que passar por cima disso e trabalhar para honrar toda camisa que vestimos. O futebol no Tocantins está se desenvolvendo. Os clubes estão buscando melhorar suas estruturas para crescer no cenário nacional. Acredito que isso vai acontecer um dia e torço muito por isso. Tem o Palmas, Tocantinópolis, Gurupi, Interporto. São alguns clubes que querem evoluir e crescer nos próximos anos.
Imagem: Fernando Torres/PSC.
3- Vestiu as camisas de Caxias e Juventude. Descreva um pouco da rivalidade entre os clubes do Sul? Como foi participar da trajetória de crescimento da Chapecoense em nível nacional? Passou por Paysandu, CRB e Criciúma. Quais as diferenças entre o futebol paraense, alagoano e catarinense? O seu melhor momento na carreira foi no CRB e por quê? As equipes estão ambas na Série B, mas poderia destacar qual deles tem maior condição de ascender à primeira divisão nacional? Tem algum momento curioso que pode ser destacado aqui nesses respectivos times?
R: É uma rivalidade grande entre os dois clubes, que são bem tradicionais e têm torcidas atuantes. Foi muito legal a experiência de vestir essas duas camisas. As torcidas são muito apaixonadas pelos clubes e isso é muito importante, pois fortalece ainda mais o futebol do Rio Grande do Sul. A Chapecoense é um clube que vem crescendo a cada ano, isso há alguns anos já. É um clube muito organizado, que fica em uma cidade fantástica, e tem uma torcida impressionante, o estádio é moderno. O clube tem tudo para continuar evoluindo e brigando por títulos nos próximos anos. São características de futebol diferente, todos esses três clubes tem torcidas que marcam muita presença nos jogos. O Paysandu tem uma ótima estrutura. O CRB também, com um CT novo, que dá total condição ao atleta. O Criciúma vem crescendo também neste sentido. São times que podem fazer um grande segundo semestre este ano, foi uma passagem muito legal no CRB. Dentro e fora de campo. Para mim foi marcante e agradeço à todos do clube por isso, acredito que CRB, Paysandu e Criciúma têm condições, sim, de conquistar o acesso. A Série B este ano está muito equilibrada e tudo pode acontecer. A regularidade vai contar muito neste sentido.
4- Teve uma passagem rápida no Jeju United (Coréia do Sul). Como foi a sua adaptação a cultura coreana e por qual motivo não conseguistes a almejada sequência na equipe? Chegou nesta temporada no Al-Arabi (Catar). Quais são as suas expectativas para o decorrer do ano tanto profissionalmente, como para o elenco?
R: Tive uma passagem rápida pelo Jeju, que é um dos grandes clubes do futebol coreano. Sem dúvida foi uma experiência muito boa dentro e fora de campo. Evoluí bastante, apesar de não ter jogado tanto, o que é normal. Faz parte do futebol isso, mas não guardo nenhuma mágoa de ninguém lá. Pelo contrário. Agradeço ao Jeju pela passagem. Estou muito feliz com essa nova experiência no futebol do Catar. O Al-Arabi é um clube grande, que briga por títulos. Espero fazer uma grande temporada aqui, com um bom desempenho em campo e gols.