O clube do Amazonas assinou um contrato de patrocínio máster com a empresa VeganNation em fevereiro de 2019, com o objetivo de apoiar os valores veganos e, também, criar uma rede visando proteger a floresta amazônica. O acordo previa o pagamento em criptomoedas (bitcoins), que estavam previstas serem colocadas no mercado em maio de 2019, porém tal fato não ocorreu. Afirmando não receber nada desde o ano passado, o Iranduba não pode trocar por dinheiro real para ter os altos valores garantidos pelo patrocínio.
Em virtude à isso, nessa quinta-feira (11), o clube publicou em suas redes sociais uma vaquinha online, com o objetivo de obter recursos para manter o time na série A1 do Campeonato Brasileiro e, também, para sobreviver a crise provocada pela falta de pagamento pelo patrocinador.
Além disso, a crise provocada pela Covid-19 -que vem afetando severamente o futebol feminino- agravou a situação.
“Como se não bastassem os comentários maldosos sobre futebol feminino, a falta de ajuda e visibilidade para promover o futebol no estado do Amazonas, a parada de todas atividades esportivas devido ao Covid-19… o Iranduba tem de enfrentar a falta de responsabilidade do patrocinador VeganNation. Sem receber nada da VeganNation desde o ano passado, o Iranduba passa por extremas dificuldades e precisa da sua ajuda.” -afirmou o clube através do site ‘Vakinha’.
Lauro Tentardini, diretor de futebol do Iranduba, afirma que a situação do clube é terrível, e que enfrenta problemas como: atrasos de salários das atletas e da comissão técnica, alimentação, moradia, transporte (quando o futebol voltar) e passagens aéreas.
“Nós devemos três meses para as jogadoras desse ano, nós devemos a algumas atletas que já saíram do clube. Djeni, Andressinha, Gisele, Julia, entre outras. Algumas que saíram um pouco antes também e nossa comissão técnica também tem salário atrasado desde o ano passado. A situação é bastante complicada. Iranduba, reforço que de 2016 até o início de 2019, pagou certinho todas as suas contas, mas nós estávamos preparados para a partir de maio de 2019 termos o aporte financeiro da patrocinadora VeganNation e infelizmente não recebemos nenhum centavo. Até porque a empresa alega que nos passou criptomoedas, a Vegancoin, só que a moeda ainda não está no mercado. Não tem valor nenhum. Não adianta nada. É como se uma pessoa fosse paga com cheque sem fundo. Essa campanha é a última forma de tentarmos sobreviver.” -alega Tentardini.
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Foto de capa: (Gabriel Seixas-Iranduba).
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