Quando o assunto é futebol, o brasileiro sabe muito bem eclodir sua paixão que se perfaz em seus clubes, ídolos, campeonatos etc. O que se passa despercebido pela maioria é o recorte de gênero feito por esse esporte. As categorias envolvendo o homem, enquanto protagonista nas partidas, são bem mais aceitas; já a mulher, enquanto atuante nesse esporte, é invisível. As mesmas não têm seu devido valor reconhecido, assim como em toda sociedade, onde há essa disparidade existente por uma injusta construção social de padrões enraizados. Um reflexo disso é a desvalorização do futebol feminino no Brasil. O Campeonato Brasileiro Feminino começou há quatro rodadas, mas a maioria não tem nem ideia da existência da categoria.
O Brasileirão Feminino teve início em 2013 pela CBF. De lá pra cá são seis edições da disputa, com uma reformulação feita no ano passado, que conta também com uma subdivisão conhecida como Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino A2. São 16 equipes que compõem a A1, assim como a segunda categoria do Brasileirão Feminino. Dentre o grupo da primeira categoria temos como participantes: Audax, Corinthians, Sport, Vitória das Tabocas, Santos, Flamengo, Iranduba, Kindermann, São Francisco, Ferroviária, São José, Rio Preto, Ponte Preta, Foz Cataratas, Portuguesa e Pinheirense.
Os times estão prestes a iniciar a quarta rodada do campeonato. Ontem (15), a equipe do Iranduba venceu o São Francisco por 3 gols. Os demais jogos acontecem nesta quarta (16), começando às 15:00.
Jogos da 4ª rodada – 15/05 a 16/05:
São Francisco 0 x 3 Iranduba Rio Preto x Ponte Preta São José x Kindermann Vitória x Santos
Corinthians x Pinheirense Audax x Portuguesa Ferroviária x Sport Foz Cataratas x Flamengo
Jogos da 5ª rodada – 22/05 a 23/05:
Flamengo x Vitória Santos x Audax Sport x Pinheirense Kindermman x Corinthians
Rio Preto x Foz Cataratas Ponte Preta x Portuguesa Ferroviária x São Francisco Iranduba x São José
No ano passado, a Conmebol exigiu aos clubes que montassem e investissem em suas equipes femininas. Isso virou critério para participação de campeonatos como Libertadores da América e Copa Sul Americana. O critério da organização foi que os times que tivessem interesse em disputar as competições citadas, obtivesse pelo menos uma equipe feminina em atuação nas competições de seus enquadramentos. A ideia de inclusão fomenta a igualdade tão precisa que as mulheres sonham no espaço do futebol, e é um passo para que os clubes respeitem e facilitem o caminho para as atletas. Paradoxalmente desse feito da Conmebol, a atual e única patrocinadora do Campeonato Brasileiro Feminino, a Caixa Econômica Federal, não renovou com a competição para o ano de 2019. O Campeonato Brasileiro Feminino terá apenas apoio da própria CBF em sua próxima edição. É notório o quanto esse impasse dificultará na elevação da disputa que também serve de estratégia na existência das equipes femininas no país, sendo a maior competição nacional e de grande relevância ainda que em crescimento.
São várias oscilações que cercam o futebol feminino como um todo. Torcemos então pela evolução desta categoria do nosso amado futebol, atendendo as devidas exigências e a igualdade para que as atletas trilhem um caminho menos dificultoso em busca de seus sonhos.
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