Entrevista com o volante Bruno Tiago, do Club Celaya, do México
Bruno Tiago da Costa Araújo nasceu em 28 de março de 1989 na cidade de São Luís-MA. Fostes revelado pelo Americano-MA e tens passagens por Botafogo, Joinville e Cafetaleros de Chiapas (México). Atualmente está no Club Celaya. Conhecido e reconhecido pela disposição em campo e pela movimentação tática nos jogos
1- Passastes quatro temporadas no Cafetaleros, como analisas a sua passagem, além da torcida e estrutura? Por qual motivo o time trocou de nome (Tapachula, cidade para Chiapas, estado)? Como foi conquistar dois títulos com a equipe?
R: Primeiro, obrigado pela oportunidade de estar falando com vocês. Foram quatro anos, onde conseguimos o objetivo de sermos campeões, contudo por causa da federação que buscava um requerimento, não subimos de divisão. O Cafetaleros tinha uma das torcidas mais comprometidas com o clube, nossa média era de 23 mil pessoas por jogo, projeto novo de 2015, onde a cidade não tinha time de futebol e mudou 100% em várias situações. Gerou mais emprego e economia para cidade de Tapachula, então foi algo muito bom com ajuda do presidente e governador, foram quatro temporadas em que sou grato de ter feito parte de uma história muito linda e positiva
R: Essa mudança aconteceu, de Tapachula para Chiapas, pois os Jaguares da primeira divisão se dissolveram em 2017 e tinha todos os requerimentos pedidos pela Federação Mexicana. Nós já estávamos acostumado com a cidade, a decisão foi ruim para o presidente, vice-presidente e diretores, pois tiveram que explicar a situação. Acabou que se perdeu o brilho, pois na sexta ou sábado às 7 h da noite víamos o estádio cheio, automaticamente numa cidade maior como Chiapas é totalmente diferente, pois não move tanto o futebol quanto no interior. Outro tipo de cultura, a prioridade geralmente é o shopping ou uma viagem. Foi ruim, mas a decisão foi da Federação, então não poderíamos fazer nada.
2- Como foi disputar o confronto contra o seu antigo clube? Acreditas que a sua consolidação de carreira foi no México? Terias alguma vontade de retornar ao Brasil? Como é dividir a responsabilidade no meio-campo com Elsinho (o outro brasileiro)?
R: Primeiro fico feliz, pois é um amigo de concentração. A gente se conhece, quando tive conhecimento da proposta do Celaya, também sabia que ele iria para lá e assim facilitou a negociação. Fui pelo elenco, a estrutura e chegando fiquei muito surpreso, com um grupo muito consciente do que estamos fazendo. Treinávamos forte, não víamos ninguém reclamando dos treinamentos, temos uma rapaziada muito bom.