Defensa y Justicia

El Halcón de Florencio: Conheça o Defensa y Justicia, componente do Grupo G da Copa Libertadores

O Defensa y Justicia, é um dos nomes ”desconhecidos”, mas perigosos, desta edição da Copa Libertadores da América. A equipe Argentina enfrentará, nesta terça-feira (3), o Santos, na Argentina, pela fase de grupos da competição continental.

História

O Club Social y Deportivo Defensa y Justicia, sediado na cidade de Florencio Varela, da Província de Buenos Aires, na Argentina, foi fundado em 20 de março de 1935 (84 anos). O clube utilizava as cores azul e branco, mas, em 1981, passaram a contar com o amarelo e verde. A mudança ocorreu para que as cores da equipe combinassem com as cores do patrocinador, uma empresa de ônibus local.

Apesar de ter sido fundado em 1935, a equipe só estreou oficialmente na Primeira D Metropolitana em 1977. Em 1982, o Defensa y Justicia conseguiu o acesso para a Primeira C Metropolitana, sendo campeão da Primeira D e, três anos depois, em 1985 conseguiu novo acesso, também após conquistar o título da divisão nacional. Sendo assim, atuou, pela primeira vez a nível nacional em 1986, na Primeira B Metropolitana, a qual conquistou em 1997 (no Clausura).

La Cancha

El Halcón, como também é conhecido, disputa os seus jogos, em casa, no Estádio Norberto “Tito” Tomaghello, fundado em 26 de fevereiro de 1978, que possui capacidade para cerca de 20.000 torcedores.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Histórico Internacional

Em 2017, a equipe fez a sua estreia em uma competição internacional, em 82 anos de fundação, pela Copa Sul-Americana. No dia 11 de maio deste ano, em sua primeira partida fora da Argentina, a equipe fez história ao eliminar o São Paulo – na ocasião, era comandado pelo ídolo Rogério Ceni – um dos favoritos ao título naquele ano, dentro do Morumbi.

Foto: Marcello Fim/Raw Image

No primeiro duelo, na Argentina, a partida terminou empatada em 0 a 0. Já na segunda partida, no Morumbi, o São Paulo conseguiu abrir o placar, mas sofreu o empate e o placar de 1 a 1 classificou a equipe argentina. Eliminação tida como um dos maiores vexames da história do clube tricolor.

Foto: Nelson Almeida/AFP
Curiosidades

No topo da artilharia de sua história está, em primeiro lugar, Juan Carlos Moles, com 113 gols marcados, entre 1978 e 1987. Já no número de partidas, o jogador que mais atuou pelo clube argentino foi Néstor Omar Benítez. Foram, ao todo, 275 partidas, entre 1993 e 2005.

Juan Carlos Moles, maior goleador da história do clube.
Foto: Reprodução/Internet

Momento Atual

No ano de 2020, a equipe argentina vive boa fase. O Defensa y Justicia está invicto nos cinco primeiro jogos do ano, sendo um deles, o empate diante do River Plate, no último fim de semana, pelo Campeonato Argentino.

Comandada pelo ex-centroavante de três Copas do Mundo (1998, 2002 e 2006), Hernán Crespo, a equipe adota um estilo de jogo ofensivo. Atua sob a estrutura de jogo implementada por Sebastián Beccaccece, ex-técnico da equipe, que já trabalhou com Sampaoli. Apesar de modesta, a equipe não costuma se acanhar diante dos adversários e busca manter suas características ofensivas independente do adversário.

Rúben Botta, meio-campista canhoto, é o principal jogador do time e merece atenção dos adversários. O jogador iniciou a carreira no Tigres, onde foi vice-campeão da Copa Sul-Americana, em 2012, e possui passagens pela Europa.

A equipe composta, em sua maioria, por jogadores jovens em busca de visibilidade, não terá vida fácil na competição. O Grupo G conta também com Delfín e Olímpia (além do Santos, primeiro adversário).