Natural do Rio de Janeiro (RJ), Leonardo Henriques Coelho nasceu no dia 17 de maio de 1993. O zagueiro de 26 anos foi revelado no Nacional/SP e teve passagens por Santos (sub-23), Paraná, Penapolense, Rio Claro, Barueri, Comercial e Portuguesa. Léo Coelho possui como principais características a segurança defensiva, posicionamento, visão e jogo aéreo – tanto defensivo quanto ofensivo
Nome: Leonardo Henriques Coelho
Apelido: Léo Coelho
Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ)
Nascimento: 17/05/1993
Posição: Zagueiro
Pé preferencial: Direito
Altura: 1,89m
1. Um esporte além do futebol? R: Basquete.
2. Uma música? R: Marcas da Vida – Pr. Lucas.
3. Um hobbie? R: Jogar Free Fire.
4. Uma comida? R: Comida japonesa.
5. Um lugar? R: Minha casa.
6. Um sonho? R: Ser campeão de um torneio internacional.
7. Um arrependimento? R: Nenhum, tudo é aprendizado.
8. Um acontecimento marcante? R: Fazer três gols em um jogo.
9. Um livro, filme ou série? R: The Last Kingdom (série).
10. Uma frase? R: Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim.
Vinícius França [MF]: Mesmo que o Uruguai seja um país com uma língua cujo exista uma facilidade maior para adaptação (em relação à países europeus), ainda assim existem diferenças culturais, econômicas e outros fatores que podem dificultar à adequação a um local. Como foi este processo para você? Quais foram as principais dificuldades enfrentadas? Além disso, o que mais lhe agradou em seu novo local de residência?
Léo Coelho [Entrevistado]: No início tive um pouco de dificuldade com a língua. Na minha profissão e posição, preciso estar sempre falando e orientando, e isso foi difícil para mim. Sempre entendia o que o treinador falava, porque ele falava devagar, porém os jogadores falam rápido, com gírias locais, e eu não entendia nada. Graças a Deus, eu cheguei e já comecei a jogar, isso facilitou um pouco as coisas em relação ao entrosamento com o grupo. Sempre tive interesse em aprender, peguei até que rápido. Uma coisa que me agrada muito aqui é o planejamento da cidade, onde tem muitas praças e parques, isso para quem tem filho pequeno é incrível. Esse pra mim é o ponto mais relevante.
Vinícius França [MF]: Foste revelado pelo Nacional/SP, estreou no dia 30 de abril de 2011, contra Jabaquara, e passou por outros seis clubes do estado de São Paulo, sendo eles: Comercial, Portuguesa, Penapolense, Santos, Rio Claro e Barueri. Como foi o seu processo de formação no Nacional? Quais foram as dificuldades enfrentadas no estado mais populoso do país e em seu começo de carreira? Dos clubes cujo você passou, qual deles mais lhe marcou?
Léo Coelho: Eu não tive base. Comecei no Nacional com 17 anos, em uma Copa São Paulo que não joguei. Em 2011, estreei pelo clube na quarta divisão do Campeonato Paulista. O Nacional foi muito importante para mim, fiquei lá por 4 anos, sempre jogando de titular, e isso me deu a estrutura que precisava por não ter feito (categoria de) base. Rodei muito pelo futebol de São Paulo e é muito difícil jogar lá. São muitas equipes, muitos jogadores, um nível muito alto. Fora que eu era novo, e na minha posição nem sempre buscam o melhor, e sim o com mais experiência. Dos clubes que passei, o Nacional foi o mais marcante, com certeza. Foi onde tudo começou, e foi onde eu conquistei meu único título na carreira.
Vinícius França [MF]: Você é natural do Rio de Janeiro (RJ), no entanto, praticamente toda sua carreira futebolística, até então, foi vivida no estado de São Paulo e, querendo ou não, você se acostuma com o local. Como foi recebida a notícia da proposta do Fénix e de uma mudança para o país vizinho (Uruguai)? Houve algum receio por sua parte no momento da negociação?
Léo Coelho: Sou natural do RJ, porém fui viver em SP com 3 anos de idade. Gosto de falar que sou carioca porém me considero um paulista (risos). Sobre a notícia de vir para o Fénix, foi a melhor possível. Eu vivia a pior fase da minha carreira, com esposa e filho pra criar. A ideia de mudar de país e recomeçar foi muito bem-vinda, não tinha o que pensar.
Vinícius França [MF]: Em sua primeira temporada no futebol uruguaio e atuando pelo Fénix, marcou 5 gols em 18 partidas disputadas, média bem alta para um defensor, ajudando assim o clube do Parque Capurro a se classificar para a Copa Sul-Americana 2020. Como você avalia sua primeira temporada nos alvivioletas? E qual sua projeção para este ano?
Léo Coelho: Graças a Deus cheguei e já tive a oportunidade de jogar. Agradei e fiquei no time. Foram 18 jogos seguidos, todos jogando os 90 minutos, e ainda com um plus de 5 gols. Foi uma temporada perfeita para mim. Fazia muito tempo que não jogava tantas partidas seguidas, e ainda consegui um rendimento muito alto. Este ano preciso concretizar tudo que fiz ano passado. Seguir jogando em nível alto, fazendo gols, e alcançar os objetivos do clube e individuais.
Vinícius França [MF]: Jogadores, por mais que estejam felizes momentaneamente, possuem ambições e desejos de atuarem em alguns clubes ou locais, por quaisquer que seja motivo. Há, por sua parte, desejo de atuar em algum clube ou localidade específica?
Léo Coelho: Eu sinceramente não sou torcedor. Sou e muito é apaixonado pela minha família. O que mais quero é poder dar uma qualidade de vida boa para eles. Claro que jogar na Europa é o sonho de qualquer um, jogar uma Champions League e tudo mais, e isso, com certeza, também é o meu.
Vinícius França [MF]: Por mais que ainda seja um atleta jovem, você já planeja algo para o futuro, quando o corpo não aguentar mais suportar todo o trabalho requisitado para um atleta profissional de alto rendimento? Se sim, qual função pensa em exercer? Pretende seguir atuando com o esporte que lhe consagrou?
Léo Coelho: Ainda não tenho ideia do que fazer depois. Mas com certeza não seguirei no futebol. O futuro acredito que minha carreira vai dizer. Vai depender muito do que eu conseguir ou não alcançar enquanto atleta.
Vinícius França [MF]: Para fechar, agradeço o seu tempo para nos conceder essa entrevista e gostaria que deixasse uma mensagem para os leitores do site Mercado do Futebol.
Léo Coelho: Eu que agradeço por abrirem um espaço para poder contar um pouco da minha história. A mensagem que posso deixar, é que nunca desistam dos sonhos de vocês. Eu estava pra largar o futebol e hoje sonho com coisas grandes, e também, que Deus tem o melhor preparado para todos nós.
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