
O Paraguai comandado pelo treinador Tata Martino conseguiu, em 2011, a façanha improvável de se classificar para a final da Copa América sem vencer na competição.
Em 2011, era disputada a Copa América do referido ano. Com sede na Argentina, a competição foi disputada entre doze seleções, sendo elas distribuídas em três grupos com quatro participantes em cada. O Paraguai, a quem vamos nos referir, ficou no grupo B junto com: Brasil, Equador e Venezuela.
Como já referido, foram formados três grupos com quatro integrantes cada. Destes, os dois melhores de cada grupo se classificavam automaticamente para as quartas de finais. Contudo, faltavam duas vagas a serem repassadas. Pelo regulamento, ambas seriam para os dois melhores terceiros colocados da primeira fase. Em caso de igualdade em número de pontos, o desempate seria baseado em: saldo de gols, gols pró e confronto direto.
Naquele ano de 2011, tudo parecia seguir a favor da Seleção Paraguaia, comandada por Tata Martino desde 2006. O Peru (grupo C) foi o melhor terceiro colocado da primeira fase com 4 pontos. O Paraguai ficou na terceira posição do seu grupo, tendo conquistado apenas 3 pontos com três empates. Entretanto, a Costa Rica (grupo A) também teve a mesma pontuação. Porém, nos critérios de desempate (saldo de gols: -2 e 0), o Paraguai avançou para as quartas de finais.
As partidas do time de Tata Martino na fase inicial foram:
– 1ª rodada: Paraguai 0-0 Equador. Partida disputada em Santa Fé.
– 2ª rodada: Brasil 2-2 Paraguai. Partida disputada em Córdoba.
– 3ª rodada: Paraguai 3-3 Venezuela. Partida disputada em Salta.
Nas quartas de finais, o Paraguai foi à cidade de La Plata para enfrentar novamente o Brasil. Mais uma vez um empate. Todavia, desta vez não houve gols no tempo normal e a decisão ficou para as penalidades máximas. O Brasil, superior durante toda a partida, nos pênaltis sofreu com a ineficiência de seus jogadores e desperdiçou quatro cobranças, sendo uma delas (Thiago Silva) defendida por Justo Villar – destaque da seleção paraguaia naquela edição da Copa América. Mais um empate, no entanto, dessa vez com vitória nas penalidades. 2-0.
Chegava a semifinal na cidade de Mendoza. Outra seleção que os comandados de Martino já haviam enfrentado e empatado: a seleção Vinotinto da Venezuela. Sem nenhuma novidade, o Paraguai foi sufocado no tempo normal, entretanto, manteve o zero no placar e, mesmo sofrendo, conseguiu levar a disputa novamente para os pênaltis. Outra vez o goleiro Villar defendeu uma cobrança, desta vez de Lucena, fazendo com que sua seleção avançasse até a final. Mais um empate, o quinto na competição, e triunfo nas penalidades. 5-3.
Na tarde do dia 24 de julho de 2011, o Paraguai, pela primeira vez na edição foi atuar na capital argentina. Entretanto, dessa vez, o adversário era o mais forte possível – o Uruguai. A Celeste Olímpica vinha de um semifinal de Copa do Mundo no ano anterior e contava com Forlán (eleito melhor jogador da Copa de 2010) e Suárez em níveis excelentes. Foi, sem dúvidas, o adversário mais difícil da seleção alvirrubro.
No Monumental de Núñez tomado por uruguaios, o time comandado por Tata Martino foi massacrado pela equipe do Maestro Óscar Tabárez. O Uruguai, já no primeiro tempo vencia por 2 a 0, com gols de Suárez e Forlán. Este segundo, aos 44 minutos da etapa final de partida, fechou o caixão paraguaio e decretou o 3 a 0 em Buenos Aires. Depois de 16 anos, a Celeste Olímpica voltava a vencer a Copa América.
O Paraguai que não ia à uma final de Copa América desde 1979, conseguiu repetir o feito com uma campanha surpreendente – sem nenhuma vitória. Foram cinco jogos e cinco empates pelo lado paraguaio até chegar a final. No entanto, diferente de 1979, a seleção alvirrubra ficou com a segunda colocação, todavia, marcou a Copa por ter conquistado um feito inédito: alcançar uma final sem vencer uma partida sequer. Mesmo com a façanha histórica, Tata Martino pediu demissão da seleção paraguaia cinco dias depois.
Apesar de tudo, o heroísmo dos jogadores paraguaios foi reconhecido. Acrescenta-se que, até a equipe atuar na capital Buenos Aires, a equipe não havia sido derrotada em nenhuma partida na competição. Mesmo sendo Justo Villar o goleiro do Paraguai, a justiça ocorreu e a melhor seleção foi a campeã – a uruguaia.
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