Dando continuidade na série de matérias sobre os clubes da Libertadores 2020, desta vez, contamos um pouco sobre o Barcelona Sporting Club, do Equador – popularmente conhecido no Brasil como Barcelona de Guayaquil -. Nesta sequência trataremos de contar um pouco sobre a história e o momento de todos os clubes não-brasileiros presentes na maior competição do continente.
A data real da fundação do clube é um mistério. O historiador Ricardo Vasconcellos Rosado diz que o clube teria sido fundado em abril de 1924, no entanto, não há documentos para esta data. Sendo assim, a data oficial é no dia 1° de maio de 1925, quando jovens guayquilenos e espanhóis se reuniram na casa de Pérez Arumí, ex-capitão e comerciante espanhol, para fundarem o atual Barcelona de Guayaquil.
O Amarillo é o maior campeão equatoriano. O clube possui 15 conquistas de campeonatos nacionais, sendo eles conquistados em: 1960, 1963, 1966, 1970, 1971, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1995, 1997, 2012 e 2016.
O Estádio Monumental Banco Pichincha é o local onde o Barcelona manda suas partidas. Também conhecido como Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, a casa do clube de Guayaquil teve o início de sua construção no dia 11 de outubro de 1985. Pouco mais de dois anos depois, no dia 27 de dezembro de 1987, o Barcelona inaugurava sua nova casa, num amistoso contra o Peñarol, cujo o clube equatoriano saiu derrotado por 3 a 1.
O Estádio Monumental possui capacidade para 57.267 torcedores e teve custo aproximado de 27 milhões de dólares. No estádio, foram disputadas duas finais de Copa Libertadores, ambas com o Barcelona presente e derrotado no agregado. Foram elas: em 1990, contra o Olimpia; e em 1998, contra o Vasco. Além disso, o estádio viveu uma final de Copa América, a de 1993, quando a Argentina venceu o México por 2 a 1.
O Barcelona está em sua 26ª participação em edições de Copa Libertadores. Nesse ano, o clube equatoriano encontra-se no grupo A, acompanhado de: Flamengo (Brasil), Independiente del Valle (Equador) e Junior Barranquilla (Colômbia).
O Ídolo del Astillero (apelido do Barcelona) alcançou em duas oportunidades a final da Copa Libertadores, entretanto, em nenhuma delas o clube equatoriano saiu vitorioso. O Barcelona disputou a sua primeira final continental em 1990, contra o Olimpia. Na partida de ida, disputada no Paraguai, os donos da casa venceram por 2 a 0. Na volta, no Estádio Monumental, o Ídolo empatou em 1 a 1 e ficou com o vice-campeonato.
Oito anos depois, em 1998, o Barcelona voltaria a disputar uma final de Libertadores. Desta vez, o adversário seria o Vasco da Gama. O adversário era outro, mas o vice-campeonato veio novamente. O supertime do Vasco venceu as duas partidas e deixou o clube equatoriano novamente com o sabor amargo da segunda colocação.
Muito especula-se qual o maior clássico equatoriano. No entanto, não há dúvidas de que a maior rivalidade é entre Barcelona e Emelec. Denominado hoje por Clásico del Astillero, o confronto só ganhou esse nome em 1948 (23 anos depois da fundação do Barcelona e 19 do Emelec). O responsável pelo nome que se leva até os dias de hoje, foi o diário El Universo, de Guayaquil. O primeiro jogo depois da nomeação foi no dia 1° de setembro do mesmo ano, e terminou com vitória do Emelec por 3 a 0.
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Entretanto, a maior curiosidade viria no ano seguinte. Em 12 de maio de 1949, os clubes se enfrentaram pela Copa do Pacífico, que era organizada pelo Emelec. É importante saber que a fundação do clube azul de Guayaquil é inspirada numa empresa de energia elétrica. A partida foi Estádio George Capwell, casa do clube organizador, e isso deu brechas para reclamações. O Barcelona vencia a partida por 3 a 0, até que a luz do estádio se foi. Milagrosamente, o Emelec conseguiu empatar a partida em 3 a 3 após a retomada da energia no estádio. No entanto, no Equador, fala-se que não teve nada de acidental no apagão, e sim foi algo provocado pelos dirigentes do Emelec, entretanto, nada foi comprovado até os dias de hoje.
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