Número de streamings ilegais de futebol cresce e podem distribuir malware
Já há algum tempo, a praticidade dos streamings de vídeo abrange não apenas filmes e séries, mas também campeonatos esportivos. No entanto, algumas opções de transmissão de vídeo à disposição na internet podem exigir uma varredura antivírus ou até mesmo um removedor de malware depois de serem acessados, por não serem confiáveis.
Licenciamento de jogos e legalidade
Não é tão difícil encontrar transmissões de futebol em vídeo numa busca do Google. As opções são cada vez mais variadas, incluindo canais do YouTube, aplicativos oficiais de times, HBO Max, casas de apostas, entre outras. Porém, a grande maioria delas é paga, o que afasta muita gente.
Funcionando por assinatura, esses serviços pagam licenças caríssimas de transmissão às federações esportivas. A título de exemplo, apenas o serviço de pay-per-view do Grupo Globo desembolsou cerca de R$400 milhões aos clubes do Brasileirão para transmitir seus jogos em 2022.
Tais serviços de transmissão, como qualquer outra empresa, buscam lucratividade. Para isso, cobram assinatura e às vezes inserem anúncios publicitários.
O que muitos torcedores não se perguntam ao escolher um streaming de futebol é: esses gigantes do entretenimento precisam cobrar pelas transmissões para se sustentar… Então como é possível que sites pequenos e sem estrutura empresarial ofereçam um serviço similar sem ficar no prejuízo? Eis a raiz de um grande problema de cibersegurança.
Crime organizado e brechas de segurança
Os sites de streaming ilegais, que transmitem jogos sem deter licenciamento dos direitos de imagem, subsistem essencialmente com cibercrime. Há anos, persiste o discurso da pirataria como uma alternativa mais barata de acesso a serviços num mundo desigual.