Neymar brilha, se consagra e escreve seu nome na história do Santos na conquista da Libetadores de 2011. Foto: AFP www.esporteig.com.br
22 de Junho de 2011. Um dia para nunca mais se esquecer, para a torcida santista, principalmente as novas gerações. Neste dia, o Santos escrevia mais uma vez o nome na Libertadores, conquistando o título dentro do Pacaembu, frente ao Peñarol do Uruguai e coroando mais uma geração de Meninos da Vila. Naquele dia, o Pacaembu recebeu o “Mar Branco”, como foi intitulada a invasão da torcida santista em suas dependências, para acompanhar e prestigiar o time na sua maior conquista após a era Pelé. Foi o dia de consagrar um novo ídolo santista, Neymar e também foi o dia, onde se foi feita justiça para dois jogadores, após o fracasso em 2003, Léo e Elano enfim tiveram a honra de empunhar a taça mais cobiçada das américas.
Agora, vamos relembrar um pouco desta bela trajetória. O Santos iniciou a sua participação no grupo 5, junto do Colo-colo, Deportivo Tachira e Cerro Porteño. A estréia foi contra o Desportivo Táchira, com um empate sem graça em 0x0, fora de casa. O próximo jogo, também terminou empatado em 1×1 contra o Cerro Porteño, em plena Vila Belmiro. O ponto preocupante veio na terceira rodada, quando o time perdeu por 3×2 para o Colo-Colo, no Chile. Com apenas 2 pontos nos jogos de ida, os jogos de volta seriam batalhas e desta forma, na Vila Belmiro começou a busca pela classificação, com a devolução de placar, contra o mesmo Colo-Colo, por 3×2, porém perdeu Neymar, Elano e Zé Eduardo para o jogo seguinte e decisivo, contra o Cerro Porteño, e mesmo assim, bravamente, o elenco, já comandado pelo treinador Muricy Ramalho, fora de casa, o Santos ganhou por 2×1 e ressurge na competição. A garantia da classificação veio no Pacaembu, com a vitória por 3×1 em cima do Depoirtivo Táchira. Com o resultado, o time santista alcançou os 11 pontos, e garantiu a sua classificação, em segundo lugar do grupo.
Para a fase do mata-mata, o que não faltou foi emoção. As oitavas de final foram contra os mexicanos do América. Após ganhar pelo placar mínimo de 1×0 na Vila Belmiro, o que se viu no estádio Azteca foi um bombardeio na meta santista e o dia de consagrar mais um nome, o goleiro Rafael. O empate em 0x0 foi heroico, com muita emoção, até o último lance. As quartas de finais foram contra o Once Caldas. Desta vez o primeiro jogo foi fora de casa e o Peixe garantiu a vitória também pelo placar mínimo e veio decidir no Brasil, com o empate em 1×1 e assim, garantiu a vaga para as semifinais.
Mais uma vez, o Cerro Porteño surge no caminho do Santos, agora pelas semifinais. Num primeiro jogo bastante apertado, o Santos saiu vencedor pelo placar mínimo no Pacaembú. O segundo jogo, talvez foi o jogo mais empolgante e eletrizante daquela libertadores, o que se viu foi um Santos avassalador no primeiro tempo e um placar de 3×1, dando a entender que estava fácil, que seria apenas uma questão de tempo, para a tão sonhada final. O segundo tempo veio, e o anfitrião, apoiado por mais de 25 mil torcedores incansáveis, buscou a reação, chegando ao empate em 3×3, o que não foi suficiente. A vaga para a tão sonhada final veio pela sorte, competência e talento de Neymar e alta qualidade do goleiro Rafael, que garantiu o empate e a tão sonhada vaga na final.
Após 8 anos, o Peixe volta a final da Libertadores, agora contra o Peñarol. Em 2003, a geração de Diego e Robinho amargou o vice campeonato, vendo o Boca Juniors ser campeão, vencendo os dois jogos. Desta vez, a geração liderada por Neymar e Ganso mudou a escrita. No primeiro jogo, no estádio Centenário, em Montevidéu no Uruguai, o empate em 0x0 deixou a grande decisão para o jogo de volta, no Pacaembu. No jogo de volta, o primeiro tempo foi cercado de muito respeito e estudo entre as equipes, com pouca ousadia. Mas isso foi só no primeiro tempo. A volta para o segundo tempo foi avassaladora, e logo no primeiro minuto, após belo passe de Arouca, Neymar bateu no canto esquerdo do goleiro Sosa, abrindo o placar e explodindo as arquibancadas do Pacaembu de felicidade. A torcida enfim via a chance do tricampeonato ganhar forma e aos 22 minutos, após linda jogada individual, Danilo amplia o placar e garante o título santista. Nos minutos finais, ainda teve gol contra do zagueiro Durval, ao tentar interceptar um lance de ataque adversário, mas não foi suficiente para tirar o título santista. Ao final do jogo, o que se viu foi uma torcida em êxtase, que na sua grande maioria, enfim viu seu time ser campeão de um torneio internacional, viu também a eternização de mais um nome na história do Santos Futebol Clube, o jovem Neymar e viu também a justiça sendo feita 8 anos depois para os jogadores Elano e Léo, que 8 anos antes não conseguiram ser campeões, e em 2011 foram fundamentais para a conquista.
Os anos irão passar e sempre nos lembraremos dos golaços, das comemorações, jogadas de efeito, a entrega dos jogadores a cada objetivo alcançado, e desta escalação, nos esqueceremos: Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Ganso; Zé Eduardo e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho. Também não vou esquecer dos reservas sempre presentes, Pará, Alex Sandro, Bruno Rodrigo, Alan Patrick e Felipe Anderson, peças fundamentais para esta grande conquista.
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