A situação do atual treinador Jair Ventura no Santos a cada dia está mais complicada. Após o retorno do recesso da Copa do Mundo, o time jogou 4 partidas, duas amistosas no México e duas pelo campeonato brasileiro, com 1 derrota (2×1 para o Monterrey) e 3 empates (0x0 contra Querétaro/MEX e Chapecoense e 1×1 contra o Palmeiras). A insatisfação que era da torcida, agora é dos dirigentes também. Desde que assumiu, Jair Ventura dirigiu o Santos em 39 compromissos, com apenas 14 vitórias, 10 empates e 15 derrotas, um aproveitamento de pouco mais de 44% dos pontos disputados. O comandante santista corre risco de demissão até antes do próximo compromisso, quarta feira contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Um resultado negativo neste jogo também pode culminar em sua demissão, caso ainda dirija o time neste compromisso.
No início do seu trabalho, Jair Ventura recebeu elogios pela sua postura, por não ter questionado em público a falta de reforços e sempre demonstrou disposição em participar dos eventos do clube, anúncio de patrocinadores e ações com associados. Jair Ventura atualmente tem a seu favor a classificação para as oitavas de finais da Libertadores e também para as quartas de final na Copa do Brasil, além de manter Rodrygo no time principal, depois do atacante ter sido promovido em 2017 pelo então treinador, Elano.
Em entrevista no CT Rei Pelé, o comandante santista demonstrou estar incomodado com toda a situação: “Estamos incomodados com esta situação, mas só nós podemos mudar essa situação. nós com os reforços que estão chegando. Na verdade, não são reforços, são reposições. Reforços seriam se tivéssemos mantido o mesmo elenco do ano passado, mas saíram 23 jogadores e chegaram 3. Nós temos que repor os jogadores que saíram ano passado. isso está sendo feito agora. Nosso presidente teve de quitar as dívidas do passado. Com a venda do Rodrygo, viabilizou dinheiro para que a gente possa começar a contratar. É um pouco tardio, mas com essas contratações, o time vai ficar mais forte. Fico feliz por ter participado da venda do Rodrygo. Quase 200 milhões. Mesmo com todas as dificuldades, o Santos é um dos poucos grandes clubes do Brasil que ainda está disputando todas as competições.”
(Foto: Carlos Nogueira/AT)
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