Galera Santástica

Será que foi a despedida?

Mesmo antes da saída de Neymar, muitos já o tratavam como o sucessor do craque em mais uma “safra” de “Meninos da Vila”, no Santos. Descoberto pelo Zito, eterno ídolo da Vila, imortalizado na faixa de capitão a cada jogo, o menino foi durante uma partida amistosa do São Paulo  contra o Santos, onde marcou os 6 gols da vitória do seu time, por 6×1. Chegou na Vila, aos 8 anos, já tratado como promessa das categorias de base, e por elas, marcou mais de 600 gols. Aos 14 anos, começou a ser convocado para as seleções da sua faixa etária, e, em 2013, aos 16 anos, foi promovido ao time profissional e teve sua estréia no empate em 0x0 contra o Flamengo.

De 2014 até hoje, veio a titularidade absoluta no time santista, dois títulos paulista, 1 artilharia no paulista, 2 na Copa do Brasil, onde se tornou o jogador do Santos com mais gols marcados, 14, superando Neymar, que tinha 13. Em 2014, foi o artilheiro do Peixe na temporada, com 21 gols.

Em 2016, o bicampeonato paulista e a artilharia do jogador pelo clube no campeonato coroou seu primeiro semestre. Em março deste ano, a primeira convocação para a seleção principal, foi para o jogo do Uruguai, que terminou empatado em 2×2. Em maio, voltou a ser convocado, desta vez para a Copa América Centenária, e no jogo contra o Panamá, fez sua estréia entrando no segundo tempo e marcou pela primeira vez com a camisa canarinho, na vitória por 2×0. Pelo Santos tem 155 jogos, com 57 gols anotados na sua carreira, tem contrato até 2019, e outro contrato estendendo o período até 2021, com multa de 100 milhões de euros em negociação.

O jogo contra a Ponte Preta pode ter sido seu último. Vários representantes de clubes europeus, como Barcelona, Manchester United e Borussia Dortmund estavam no jogo acompanhando o jogador. Na partida, o atacante mais uma vez deixou seu gol, na vitória por 3×1, o que manteve o Santos no G4, com 26 pontos.

OPINIÃO: A ida do Gabigol para a Europa é algo inevitável, mas ao mesmo tempo será bom para o Santos. A multa recisória em caso de venda, para os cofres do clube será de muita importância. Infelizmente os clubes brasileiros sempre tem que tomar este tipo de atitude, vendem seus ídolos para o futebol europeu, que oferecem rios de dinheiro. Para o clube, fica o desafio de no seu maior celeiro, achar uma nova “jóia”, lapidar e mostrar mais um craque para o mundo. Para o Gabigol, será o início de uma nova carreira, porém já com experiência e talento comprovado. Se for vendido, e vai, que faça sucesso no exterior, e um dia, volte à Vila!

Filipe Dias

Editor-chefe do MF. Paulista de São Paulo, Mineiro de Guaxupé, fundador da GuaxuPeixe, Torcida do Santos em Guaxupé e Setorista do Santos FC.

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