Desculpe o transtorno, preciso falar de Vasco!

Após a derrota para o Fluminense por 3×0, ficou mais do que claro a fragilidade do nosso time. Esse derrota da forma que foi mexeu muito com o torcedor vascaíno. Já não aguentamos mais tantos vexames, times ridículos e sem a mínima vontade e capacidade de vestir esse manto que é a Cruz de Malta. Um torcedor vascaíno ainda não identificado escreveu um texto belíssimo que circula nas redes sociais, resumindo um pouco esse sentimento e ainda fez um pedido. Nós da coluna Gigante Da Colina, queremos dividir com vocês esse texto e, espero que reflitam da mesma forma que nós refletimos.

 

Caros vascaínos,

Venho fazer um pedido: Não desistam de mim.

Quando pensarem nos últimos 16 anos, lembrem-se dos primeiros 102.

Quando pensarem em Eurico Miranda, lembrem-se de Cyro Aranha.

Quando pensarem em 90% dos conselheiros omissos, lembrem-se dos portugueses que venderam seus bens pra construir São Januário.

Quando pensarem em Roberto Dinamite como presidente, lembrem-se de Antonio Soares Calçada.

Quando pensarem em Madson, Júlio dos Santos, Rodrigo e cia, lembrem-se de Edmundo, Juninho, Pedrinho e Felipe. De Barbosa, Bellini, Ademir e tantos outros.

Quando pensarem em 3 rebaixamentos, lembrem-se do gosto de comemorar 4 brasileiros.

Quando pensarem em exaltar Campeonato Carioca, lembrem-se que vencemos juntos a primeira Libertadores, de forma invicta.

Quando pensarem que as organizadas são vendidas, lembrem-se que são a minoria. Muitos faltam incentivo para sair da inércia.

Por favor vascaíno, não deixem meros dirigentes, treineiros, pseudo torcedores que ameaçam vascaínos em troca de meia dúzia de favores, nos separem.

Nossa história juntos ao longo de 118 anos é muito mais bonita e não pode ser confundida com de meia dúzia de dirigentes que tentam me matar. Nossa história juntos é de amor e não de ódio e violência como alguns membros de torcida, que mais parece milícia, tentam fazer.

Vocês me chamam de velho amigo e eu chamo vocês assim também. Velhos amigos não abandonam. E estar presente não é gritar que me amam enquanto me enfiam uma faca nas costas. Velhos amigos servem pra pegar o outro na mão e fazê-lo levantar.

Junte um, dois, três, cem amigos. Não esperem muito de políticos, de organizadas, façam. Façam algo, mas não me deixem morrer.

Com todo carinho,
Club de Regatas Vasco da Gama.