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Entrevista com Cesinha, goleiro do Vasco Beach Soccer

MF Entrevista Cesinha, goleiro multi-vitorioso no futebol de areia e ídolo da torcida vascaína.

Cesar Tomaz Coutinho Segismundo Esteves, nasceu em 3 de outubro de 1983 (33 anos), na cidade do Rio de Janeiro. O goleiro é atleta militar, terceiro sargento da Marinha, tendo passagens por Seleção Brasileira, está atualmente no Vasco da Gama.

   


   Ping-Pong MF:

Fazer uma defesa dificílima ou um golaço? Fico muito feliz quando faço um gol, mas minha obrigação no jogo é não tomar gol então fico mais feliz com uma defesa dificílima.

Qual a melhor praia para jogar? A melhor praia para se jogar com certeza é a praia de Copacabana, não só por ter uma areia que já estou adaptado, mas por toda atmosfera que nela existe.

E a melhor praia para visitar? Praia de Copacabana também acho a melhor praia para se visitar.

Filme favorito: Um sonho possível.

Gênero musical: Sertanejo e Pagode.

Uma música: Clareou – Xande de Pilares.

Qual o melhor jogo da sua carreira? Melhor Jogo Vasco x Flamengo em Manaus (2011) recorde de público, mais de 32 mil pessoas assistindo a essa partida e vitória do Vasco por 4×3.

E o pior jogo? Pior jogo foi ano passado na final do mundialito de clubes, Vasco x Barcelona (ESP), estávamos vencendo por 4×1 cedemos o empate e perdemos nos pênaltis.

O melhor amigo no esporte: Junior Negão além de amigo é o meu ídolo no Beach Soccer.

Uma qualidade sua: Respeitar o próximo.

Um defeito: Ser um pouco rabugento.

Um livro: Transformando suor em ouro (Bernardinho).

Mulher que acha bonita -não vale a esposa: Uma mulher que eu acho bonita, Aline Riscado, no momento acho que é uma das tops.

O dia mais feliz de sua vida: O dia mais feliz da minha vida foi o nascimento do meu filho João Fernando, sensação que eu jamais havia sentido saber que naquele momento não viveria apenas por mim e sim para minha família.

Um sonho: O sonho que tenho é sempre conseguir dar o de melhor para minha família sem ter que passar por cima de ninguém.


   Perguntas MF:

 

1- O futebol de areia surgiu no Brasil e sempre fomos potência mundial no esporte. Com um litoral cobrindo boa parte do país, o que falta para termos uma liga de alto nível, que daria reconhecimento aos nossos craques e ajudaria numa profissionalização efetiva do Beach Soccer em nossas terras?

Essa pergunta atletas, treinadores e staffs que são envolvidos com o Beach Soccer, nós fazemos todos os dias mas a verdade foi que o esporte ficou durante muitos anos na mão de uma empresa de eventos então ela não tinha interesse em expandir tanto o esporte, tinha interesse em fazer de 3 a 5 eventos por ano sendo transmitido por TV para fazer o seu lucro e arrecadar com patrocínios. Assim ela estava satisfeita mas desde ano passado a Confederação de Beach Soccer do Brasil (CBSB), foi reconhecida pela CBF como a Confederação para organizar e divulgar o Beach Soccer, acredito que para os próximos anos o Beach Soccer Brasileiro vai ganhar força e crescer em território Brasileiro.

 

Foto: Seleção Brasileira.

 

2- Como foi a sensação de defender um clube gigante dos gramados nas areias? Jogar num time do tamanho do Vasco realmente faz diferença?

A sensação de defender a instituição Clube de Regatas Vasco da Gama é maravilhosa mas requer muita responsabilidade por ser um clube centenário com uma bela história inclusive no Beach Soccer onde se tem títulos nacionais e internacionais e além disso o Vasco tem mais de 30 milhões de torcedores e eles apoiam muito o Beach Soccer, por onde joguei pelo Brasil sempre teve torcedores vascaíno nos apoiando. Até houve não me lembro se foi ano passado ou retrasado teve uma pesquisa, qual era o esporte que depois do futebol de campo o torcedor Vascaíno mais gostava e assistia e deu o Beach Soccer.

 

3- Você foi para as areias do Irã, um país cada vez mais forte no Beach Soccer, defender as cores do Malavan. Como é a relação dos iranianos com o esporte? Você sentiu um tratamento diferente que dão para o futebol de areia?

Agora sobre a paixão deles por futebol é imensa amam futebol, inclusive o Brasileiro, todos os jogadores da atualidade e jogadores do Passado como Ronaldo, Romário e Tafarel. Não podiam saber que eu era Brasileiro para me perguntar sobre eles e se eu conhecia eles, rs. Agora sobre o Beach Soccer vem crescendo muito a liga Iraniana é a liga com maior duração do mundo, são 6 meses de campeonato o modelo é igual ao campeonato Brasileiro de futebol de campo dois turno com 13 times jogam entre si e jogos de ida e volta. Campeonato muito forte e a tendência é só melhorar e assim qualificar ainda mais a seleção Iraniana.

 

 4- E a adaptação a uma cultura completamente diferente? – Pelo menos a culinária é muito boa dá pra passar bem o tempo  – Deseja voltar ao Brasil em breve?

Eu fui para o Irã por empréstimo, o Vasco Beach Soccer me emprestou por 6 meses, duração da Liga Nacional Iraniana, terminamos a liga em segundo lugar, posição jamais alcançada pelo Malavan FC. Sobre a adaptação não foi muito difícil a comida lembra muito a nossa foi tranquilo sobre a adaptação à cultura e suas leis religiosas confesso que algumas não consigo entender, mas respeitei e tentei ao máximo cumpri-las pois até no contrato existia uma cláusula que eu tinha que seguir as leis islâmicas. Já estou de volta ao Brasil.

 

Foto: Vasco da Gama.
Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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