O Clube do Remo entrou em campo nesta quarta (12) pelas semifinais do campeonato paraense, o jogo foi contra o independente, em Tucuruí. O mais querido foi escalado no 4-4-2, repetindo 3 volantes, desta vez com a entrada do garoto Lucas Vitor.
O time teve a volta de Leo Rosa na lateral e, com os desfalques de Eduardo Ramos e Flamel no meio, a armação ficou por conta de Fininho novamente.
O JOGO
A partida foi disputada em condições semelhantes ao último jogo em Paragominas, com campo muito ruim e com lama. Portanto, o jogo teve vários lances de faltas duras, chutões para frente e calo na vista de quem assistia.
Mas nada impediu que o Remo cometesse os mesmos erros de sempre, com deficiência na marcação, dando grandes espaços nas costas dos laterais, proporcionando lances de perigo para o adversário através da fraca bola aérea que tem. Em uma dessas bolas paradas, Chicão, ex remista, aproveitou o rebote dado por André Luiz em uma cabeçada e fez o gol. Independente 1 x 0.
Após o gol, o Remo conseguiu piorar ainda mais o que estava apresentando, não conseguia trocar dois passes, a bola não chegava com qualidade nos atacantes e Fininho, que deveria tentar ditar o ritmo do Remo em campo, era um mero expectador dentro das 4 linhas. Enquanto isso, o Independente continuava com a sua proposta de jogo: Bolas pelo alto e contra-ataque.
Os minutos iam se passando e o Remo seguiu sem nenhuma proposta de jogo, não fazia absolutamente nada em campo, apenas assistia. E foi desta forma que tomou o segundo gol.
Em um lance simples, a zaga do Remo falhou e viu Monga ficar de cara para o gol, ele só teve o trabalho de tirar de André Luiz para marcar. Os jogadores azulinos pareciam aceitar o resultado de forma muito passiva, sem vontade, sem dedicação. Não houve uma reação após o gol sofrido.
Depois disso, Josué colocou Marquinhos para melhorar a posse e a saída de bola. O Remo até melhorou, mas muito pouco para o que era necessário, apenas serviu para ter mais finalizações de fora da área, todas para fora e sem muito perigo.
Assim, a partida seguiu sem muitos lances e com a passividade da equipe até o juiz apitar e finalizar mais uma triste derrota para os torcedores do Remo.
O mais querido mostrou-se mais uma vez ser um arremedo de time em campo, com laterais que não fecham a linha de 4 defensiva, deixam muitos buracos e ainda demoram a recompor; volantes lentos que não marcam ninguém, no meio não há criação sem Eduardo Ramos e Flamel, e o ataque é formado por garotos da base que não sabem finalizar, somado a Edgar jogando sem vontade. Para completar, o time ainda é mal treinado.
O cenário é tenebroso, sem perspectivas de melhora. Se continuar assim, o Remo é sério candidato ao rebaixamento no brasileiro, culpa de uma diretoria arcaica e incompetente. No final, quem paga a conta sempre é quem mais ama: a torcida.
FICHA TÉCNICA:
Independente: Evandro; Rodrigo, Martoni, Ezequias e Mocajuba; Dudu, Chicão e Wellington; Wegno (Anderson Preto), Magno (Moisés) e Monga (Diego Lira)
Remo: André Luís; Léo Rosa (Val Barreto), Henrique, Igor João e Jackinha; Elizeu, Tsunami, Lucas Vitor (Marquinhos) e Fininho (Jayme); Gabriel e Edgar
Gols: Chicão e Monga (Independente)
Estádio: Navegantão. Tucuruí (PA)
Hora: 20h30
Árbitro: Joelson Nazareno Ferreira Cardoso
Auxiliares: Hélcio Araújo Neves e Rafael Ferreira Vieira
Por: Rodrigo Patrazana
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