Remo joga mal, mas vence de virada o Santos-AP

Na noite desta quinta-feira (30), o Remo enfrentou o Santos-AP pelas quartas de finais da copa verde. Foi sofrido, mas os azulinos conseguiram arrancar uma vitória no final do jogo, situação essa que vem sendo rotineira no time comandado por Josué Teixeira.

Desfalcados de Flamel e Jayme e com as voltas de Marquinhos e Edgar, os azulinos entraram em campo no 4-3-3, saindo do esquema que vinha atuando desde a volta de Eduardo ramos, o 4-4-2.

 

O JOGO

A partida começou de uma forma travada, muito devido ao estado do gramado depois de um dia chuvoso na capital paraense, mas também pela forte marcação imposta pelo time do Santos-AP, colocando o volante Lessandro para fazer marcação individual em cima de Eduardo Ramos.

Com o único meia armador remista marcado, marquinhos recuava para fazer a saída de bola, mas o volante azulino estava em noite pouco inspirada e errava todos os lançamentos. Desta forma, o jogo seguiu com poucos lances de perigo, O Remo apresentava futebol lento, com muitos passes laterais e pouco verticais. Já o Santos estava exercendo bem sua proposta de jogo, marcando muito bem e saindo nos contra-ataques.

Com isso, o Remo só tinha a alternativa de lançamentos longos e jogadas com os laterais, principalmente com Tsunami pelo lado esquerdo, já que Leo Rosa vinha fazendo uma partida abaixo da média pelo lado direito.

E foi pelo lado esquerdo que o Remo levou perigo pela primeira vez. Aos 21 minutos, Tsunami faz jogada individual, dribla bonito dois marcados, mas finaliza pra fora.

Após isso, o jogo seguiu com uma certa apatia, O Remo não conseguia atacar e o Santos não encaixava um contra-ataque. Até que aos 32 minutos, o Remo conseguiu um escanteio e cometeu um erro grave no posicionamento defensivo, deixou o adversário em mesmo número que seus defensores. Leo Rosa errou no escanteio e o Santos não desperdiçou a chance de pegar o Remo desprevenido, chegou fácil na área azulina e a bola veio até a cabeça de Luciano. Santos-AP 1×0.

Com o gol, o mais querido tentou acordar e passou a atacar mais, mas pecava ainda na falta de inspiração, só uma jogada individual para quebrar o bloqueio do adversário. E ela veio.

Aos 44, Tsunami toca para Edgar, ele recebe pelo lado esquerdo, passa do marcador e cruza para um leve desvio de Val Barreto, era o empate remista, escapando das vaias da torcida ao intervalo.