Volante de 29 anos com passagens por Corinthians, Bragantino, CRB, América, Atlético-MG e outras equipes importantes, atualmente no Goiás Esporte Clube, concede entrevista ao site Mercado do Futebol
MF- Nascido no dia 20 de Outubro de 1988 na cidade de Serrinha (BA), iniciou nas categorias de base de equipes baianas e do Corinthians. Como foi sua experiência em Salvador e em São Paulo nesse início de trajetória?
R- Minha base foi no no Real Salvador, Vitória e Corinthians. Foram experiências diferentes, das três, onde mais aprendi foi no Real Salvador pelo o fato de ser infantil, tanto no Vitória como Corinthians foi meio que apagado, mas levo essas duas equipes comigo até hoje!
MF – Teve a primeira oportunidade de atuar como profissional na equipe do Mogi Mirim. Passou também pelo Oeste e Marcílio Dias. Qual equipe do interior Brasileiro mais te ajudou a evoluir como jogador ? (após se profissionalizar).
R- Minha primeira oportunidade como profissional foi no time da minha cidade, que disputava a segunda divisão do Campeonato Baiano, onde eu tive a oportunidade de me profissionalizar. Depois que entrei no cenário do futebol a equipe que mais me ajudou foi o Marcílio Dias onde o treinador, Gelson Silva apostou tudo em mim, de lá acabei me destacando e indo para o Atlético Mineiro.
MF – Em 2011 chegou ao Atlético-MG e jogou 6 partidas no ano seguinte, emprestado para o América também de Minas. Em sua opinião, porque não obteve grande sucesso atuando no triângulo mineiro?
R- Cheguei no Galo com muita moral na época, a imprensa colocou um pôster de um possível segundo Ramires mas, não tive muita oportunidade pelo fato da equipe não ter ido muito bem naquela época. Porém foi uma linda experiência onde fiz alguns amigos (Guilherme Santos, hoje no Paysandu). O América Mineiro foi no ano seguinte onde aconteceu a mesma coisa, e na época eu não era maduro o suficiente para dar a volta por cima. Mas acontece, faz parte da caminhada e do futebol.
MF – Antes de chegar ao futebol Estadunidense, foi contratado pelo CRB e Atlético Sorocaba (Ambos em 2012). Comente a importância dessas equipes para te dar projeção internacional no ano seguinte.
R- Em 2012 atuei pelo América MG onde não tive muitas oportunidades, foi onde o pessoal do CRB me procurou para disputar a mesma competição na época, e lá me abraçaram, fiz boas partidas, porém a equipe não foi muito bem. Aí a mesma comissão assumiu o Atlético de Sorocaba no ano seguinte e me levou, onde joguei todas as partidas do Campeonato Paulista. Foi quando surgiu interesses de algumas equipes de fora.
MF – Em 2013 chegou ao Philadelphia Union onde atuou por 1 temporada. Comente sobre sua adaptação no novo país, quanto a língua, costumes e cultura local.
R- Cheguei no Philadelphia Union no final da temporada, foi tudo muito estranho, língua, frio, costumes, mas foi minha maior experiência!
MF – Em 2014 se transferiu para o Sacramento Republic e atuou por dois anos na equipe da Califórnia. Qual time Estadunidense foi mais importante para o desenvolvimento do seu futebol? E qual cidade foi a sua preferida no EUA?
R- 2014 foi mais tranquilo, já sabia como funcionava as coisas nos Estados Unidos, mesmo não falando a língua e passando pelas mesmas coisas que passei no Philadelphia Union, eu soube tirar de letra, tive mais oportunidades para jogar e mostrar meu futebol. Foi onde me destaquei e conseguimos ser campeões no mesmo ano.
MF – Jogou também em Portugal onde obteve exito no Casa Pia de Lisboa. Fale sobre a adaptação ao estilo de jogo Português e comente se há uma grande diferença em relação ao futebol Brasileiro.
R- Portugal é um país maravilhoso. O Casa Pia me recebeu muito bem, fiz amigos lá! Mas na época que fui, me prometeram uma equipe da 1ª Liga, o qual não aconteceu, como eu já estava lá tive que abraçar. O que eu tinha no pensamento era jogar e ir para algo melhor. Infelizmente nem tudo é como a gente pensa e quer. Foi meu maior aprendizado de vida como jogador. Hoje exerço a função de camisa 5 graças a Portugal (Casa Pia) e ao treinador Thiago Zoró.
MF – No ano de 2018 chegou a Anapolina para a disputa do Campeonato Goiano onde chegou até à final. Ao término do mesmo, foi contratado pelo Goiás onde está até o momento. Em sua opinião, está sendo o melhor ano da sua carreira? Opine sobre as duas equipes e como elas foram importantes para o seu desenvolvimento.
R- 2018 está sendo tudo muito bom, falta o acesso para completar. Optei por voltar ao Brasil, um agente chamado José Neto perguntou se eu tinha interesse de ir para o Anapolina, na mesma hora aceitei. Me receberam super bem uma comissão técnica fantástica, torcida maravilhosa. Me deixaram super a vontade, mostrei meu futebol o qual chamou atenção do Goiás. Me procuraram eu aceitei a proposta até porque, antes de vir, meu pensamento foi disputar o Goiano e chamar a atenção deles (Goiás EC). Hoje estou aqui, vivendo meu melhor momento muito feliz e tentando colocar esse lindo e grande clube na Série A!
MF – Qual seu principal objetivo atualmente, com a camisa do Goiás Esporte Clube?
R- Meu principal objetivo com a camisa do Goiás é colocar ele onde não era para ter saído, que é a Série A. O resto é consequência.